AVALIAÇÃO
DA
BIBLIOTECA LÍBANO
CALIL ATALLAH
Líbano Montesanti
Calil Atallah
Antiquário
Bibliófilo, Artista Plástico,
CEO da
TVArtponto.com, Professor e Jornalista
AVALIAÇÃO
DA
BIBLIOTECA LÍBANO
CALIL ATALLAH
Arujá
2021
“É muito melhor
trabalhar para construir obras grandiosas, admiráveis e importantes, bem
preparado para evitar derrotas, ajudando os pobres de espírito, salvando-os
dessa penumbra cinzenta, que é não conhecerem vitórias nem derrotas, sob o
principio: Mais Cultura, Mais Saber, Mais Inteligência e Mais Força”.
Procutórun
Demasiadun
Resumo
A avaliação
consiste em um estudo e a definição de valor do acervo de obras raras da
Biblioteca Líbano Calil Atallah. Trata-se de uma biblioteca renomada, da área
Assuntos Brasileiros e que possui um acervo de 13000 (treze mil) livros
aproximadamente. O estudo começa por englobar uma analise pragmática histórica
e teórica da definição do que é obra rara, pesquisadores e autores de catálogos
que orientam consulentes do assunto, sobre a qual até hoje não existe uma
uniformidade conceitual ou convencional. INTRODUÇÃO Este documento também busca
compreender como deve ser tratado um acervo de obras raras dotado de
personalidade, partindo de mais um principio que é: “Pesquisa, Gestão de Acervo
de um Patrimônio Cultural Brasileiro”, identificando sua importância e
analisando a forma como foi organizado para melhor atender ao usuário, a partir
de sua abertura ao público, conforme desejo de seu criador Líbano Calil
Atallah. Processo que deverá ser concluído após seu encaminhamento a destino
definitivo. Um acervo de livros raros tem imensa importância para a sociedade,
pois para entendermos o mundo que nos cerca, é preciso recorrer à memória
deixada pelas pessoas no decorrer da história, sendo que essa referida memória
é a fonte da busca para as repostas mais difíceis e de compreender a trajetória
da humanidade no planeta. A comunicação em nosso meio e realidade, mesmo a do
lar, aumentam na medida em que as pessoas percebem sua importância. Então levar
o leitor ou educando como pesquisadores a um acervo bibliográfico, eventos
culturais literários, ou a estimular a criação de textos ou livros e que possam
através de sua busca incessante por importância, efetivar, através de novas
idéias, ou recordando antigas, naturalmente engrandecer o país diante do olhar
da humanidade no presente tempo. Documentos antigos e registros em livros,
produzidos em larga escala nas máquinas mais modernas de editoração, ou a
informação registrada em livros raros e antigos, nos mostra a evolução da forma
como era preservado o conhecimento, em que por meio dos livros mais
rudimentares, pode-se identificar a evolução da forma de registro do
conhecimento, que é evidente, não só pelo conteúdo em si, mas também através do
formato, do suporte e do modo como foi elaborado o livro, ou sua materialidade,
ontem e hoje. Dada a importância da memória registrada para a sociedade, fica
evidente a importância desta biblioteca na história da evolução da
inteligência, memória. Organização clara e eficiente de um acervo de obras
raras facilita a vida de qualquer pesquisador se forem utilizados meios
adequados de preservação de documentos raros.
Outro principio:
“Evitar o Ostracismo, Castigo Infernal Que Não Está Na Bíblia”
CRITÉRIO DE VALOR
MATERIAL COTAÇÃO EM MOEDA CORRENTE
Excelentíssimo
Senhor Juiz:
Peço
respeitosamente sua prestimosa atenção para o que segue abaixo descrito:
Venho por meio de
este presente oficio perante V. Exª. Conforme sua solicitação, apresentar-lhe a
avaliação da Biblioteca Líbano Calil Atallah, meu estimado e saudoso pai, com
as devidas escusas por atuar como avalista, porém ressaltando que em nosso ramo
há muitos critérios distintos para se chegar a um valor de fato do acervo em
questão.
Procurei documentar
ao máximo salientando todas as características do acervo, ao qual me sinto mui
honrado por ser um de seus herdeiros, felizmente.
Atribuí a cada
exemplar, volume, livro arquivado em nossas estantes, um valor médio de
R$......... (..........reais) e um valor total de R$...........(...........) considerando que existem mais e menos valiosos, como já
foi afirmado, todos estão em bom estado de conservação, porém alguns em magna.
Oitenta por cento
estão encadernados em couro, apenas que só podemos atribuir este valor se for
pela Biblioteca íntegra. Não há como levantar valores individuais, isso porque
muitos deles deveriam ser avaliados páginas por página.
Pela convivência
com outros livreiros, prestigio e conceito firmado no dia a dia no ramo e sendo
profissional a cinqüenta e seis anos, creio ter habilidade (experiência)
suficiente para a função de avaliador.
Antecipadamente
grato e ciente de poder contar com sua atenção, fico ao seu inteiro dispor para
outros esclarecimentos suplementares, podendo também, V. Exª me solicitar a
qualquer momento.
Aproveito para
manifestar votos de elevada consideração e estima, atenciosamente, abaixo me
subscrevo,
Professor Líbano
Montesanti Calil Atallah Árbitro –
Juiz Arbitral
CEO da
WWW.TVARTPONTO.COM
APRESENTAÇÃO
CATÁLOGO SUCINTO,
CURRICULUN DO
AVALISTA,
BIBLIOTECA LÍBANO
CALIL ATALLAH E SUA HISTÓRIA,
CATÁLOGOS
BIBLIOGRAFICOS.
Quando começaram a
construir a Avenida 23 de Maio, que liga o centro de São Paulo à região sul,
meu pai afirmou que era em homenagem a ele, essa é a data de seu aniversário.
Naquela época estavam tirando de circulação os bondes de São Paulo. Muitos, eu
me lembro bem, lamentavam a falta que faria um meio tradicional de transportes.
Outros achavam que precisava mais praticidade e rapidez e os bondes eram lentos.
Meu pai me ensinava a andar sozinho por São Paulo, tinha uns sete ou oito anos
de idade, já ia para sua livraria, de livros raros; ainda instalada na Avenida
Rangel Pestana, bem próximo da Praça da Sé. Ele já era famoso, talvez por ser
um dos primeiros livreiros, ainda trabalhava com o Ementário Forense fichário
de jurisprudência. Queria me educar para poder mais adiante ajudá-lo, minha mãe
esperava isso de mim, também. Essas poucas coisas desimportantes, a principio,
já mostram um pouco da personalidade Líbano Calil Atallah e também o inicio de
minha formação como livreiro antiquário. Em casa, a nossa biblioteca já estava
sendo organizada. Desde criança ele já comprava livros, lia-os e em seguida os
arquivava. Os livros iam chegando e sendo acomodamos nas poucas estantes que
meu avô Pedro havia deixado para nós, era no antigo escritório de advocacia,
que meu pai já ia acomodando o acervo que no futuro se transformaria em uma
biblioteca de renome e bom conceito. Um dia minha mãe me levou a sua nova livraria,
era na Rua Barão de Itapetininga, exatamente onde os modernistas sempre se
reuniam e freqüentavam, era uma passagem para a Rua 24 de Maio e se chamava
Galeria Itá, foi ali que o Senhor Auguste Louis Beneteau fundou a primeira
galeria de artes de São Paulo, a Galeria Itá de Artes, essa mesma galeria
providenciava as molduras e serviços de restauração de obras de arte, tudo
começou por ali. Hoje funciona como a passagem para a Rua 24 de Maio. O senhor
Beneteau, depois da reforma que transformou o espaço em um mini Shopping, ainda
mantinha exposto em uma das lojas algumas obras importantes. Ficou em um espaço
onde mantinha a mesma Galeria porem; bem menor que antes. Ainda me lembro do
Salvador Dali sobre um cavalete, bem na frente da vitrine. Era desejo de meu
pai estar instalado no Centro Nobre Paulistano. Quando chegávamos à livraria,
ainda de mãos dadas, quando da primeira vez, vi meu pai ainda martelando
algumas prateleiras estavam vazias ainda, os livros estavam na da Rangel
Pestana, a antiga sede da Livraria Calil e vinham chegando aos poucos, tudo
estava improvisado. Mas sei que os clientes já sabiam do novo espaço, ouvia meu
pai comentar. O primeiro freqüentador nobre que me vem à mente foi o primeiro
livreiro de São Paulo, o senhor Américo. Ele tinha porte de livreiro mesmo,
pacato, culto, bem vestido estava sempre disposto a orientar meu pai, era muito
seu amigo. Vinham até ali empresários, artistas, ministros e escritores como
Cassiano Ricardo, Isaac Grimbreg de Mogi das Cruzes, Byron Gaspar, Pedro
Corrêa, Di Cavalcanti, Otelo Zeloni, Paulo Goulart, Ronald Golias, Paulo
Brossard, Golberi Do Couto e Silva, Antonio Hermínio de Moraes, David Primo
Lattes, Paulo Egídio Setúbal o mesmo que recompunha a biblioteca de seu pai o
escritor Paulo Setúbal. Dr. Rubens Borba de Morais, sentava-se sempre para
falar de livros, me lembro dele com o livro de Hans Staden nas mãos, um dia ele
acabou comprando, já afirmei isso em outro texto. Por nossa livraria, Dr. José
Mindlin, freqüentador assíduo também sempre deixava suas boas impressões.
Freqüentei a casa de Dona Tarsila do Amaral, na Rua Albuquerque Lins, em nome
de meu pai Nós conversávamos muito, eu fazia lhe fazia muitas indagações, mesmo
depois de meu pai pedir que não que não a incomodasse com aquela montoeira de
perguntas, como de hábito, recomendava para não contar piadinhas e nem
perguntar sua idade. Monteiro Lobato, Walter Moreira Salles, Alfredo Buzaid,
Dílson Funaro, são mais alguns dos nomes de referência para a Livraria Calil
Antiquária que se tornou a mais conceituada em todo nosso país. Era a postura
equilibrada na pessoa de um homem correto, extremamente educado e culto acabou
por exigir de todos: enorme respeito pela nossa casa, que hoje está sob as
batutas de Maristela Calil, minha prezada irmã. Muitos jornalistas freqüentavam
a livraria, não tinha como exercer a profissão sem a passagem obrigatória pela
Livraria. Nicolau Duarte, do jornal O Estado de São Paulo, era muito assíduo,
saia de lá com enormes pacotes. Um dia sua biblioteca foi comprada por meu pai,
sua família não tinha como preservá-la. Dr. Érico João Siriuba Stickel, grande
bibliófilo, autor do importante livro Uma Pequena Biblioteca Particular,
catalogo de seu próprio acervo, que ilustra o enorme patrimônio nacional
cultural, ainda em mãos particulares. Pois bem! Ai está e um desses principais
acervos e é exatamente o que hora preservamos em nossa casa, que está aos
cuidados, principalmente de meu irmão Francisco e de minha mãe Haydée
(falecida).
Por demais
comentados, pelos estudiosos, que sempre desejaram examiná-lo, que ficaram sem
essa chance, pois meu pai atarefadíssimo com o livro sobre a História da
Religião Católica no Brasil, e já adoecido, não pode atendê-los, muito embora
fosse desejo dele, mesmo depois de instalá-la muito bem, até para poder
preservá-la melhor. Meu pai antes de classificar os livros que adquiria com o
objetivo de estudá-los e depois levá-los ao acervo, examinava sempre o estado
de conservação dos mesmos e por muitas vezes preferia esperar o tempo que
levava para encaderná-los, para depois ler. O exemplar sem conservação o
incomodava. Assim ao adentrar ao recinto da nossa biblioteca verificamos o
esmero de meu pai, toda ela, ou quase toda, está encadernada em couro. Não
houve desleixo nenhum minha família, sabe como preservá-la. A Biblioteca
deveria ter como proposta principal atender o estudioso e o intelectual de
várias áreas, não era a ilusão de apenas ostentar livros bonitos para
impressionar o espectador. Quando uma Biblioteca é constituída com objetivo de
aparentar, tem características muito evidentes de exibicionismo. Fica patente
que esse tipo de acervo não tem personalidade. Ou não foi lido, manuseado, etc.
Essa Biblioteca em
questão atende totalmente o pesquisador das áreas que a compõe, ou seja: Artes,
Dicionários, Literatura Brasileira Moderna, História do Brasil, Paulística,
Jesuítica, História da Religião Católica No Brasil, Bibliografia, Literatura
Brasileira Segue neste tópico abaixo uma pequena lista de alguns livros que
representam as áreas abaixo também descritas.
BIBLIOTECA
LÍBANO CALIL ATALLAH
Áreas
da Biblioteca
Biblioteca de
Viajantes.
Coleção
Brasiliana Completa.
Coleção
Brasiliana Série Formato Grande Completa.
Biblioteca
Paulística.
Biblioteca de
Catálogos Bibliográficos.
Biblioteca
Poética.
Biblioteca de
Literatura Brasileira.
Biblioteca
Artística.
Biblioteca de
Dicionários.
Biblioteca
Histórica Brasileira.
Biblioteca
Histórica Religiosa Brasileira. Única completa. 5000 vols.
Biblioteca
Machadiana. Toda em 1as. Edições.
Biblioteca
Histórica Brasileira. Série formato luxo completa.
Biblioteca
Histórica Paulista completa.
RELIGIÃO
Benigno,
Diogo: Exposição da Doutrina da Igreja Cathólica, Lisboa, 1768.
Bernardes, P.
Manoel: Estímulos de Amor Divino. Lisboa. 1758.
Lucena, Padre
Joam de: História da Vida do Padre Francisco de Xavier. Lisboa. 17...
Vasconcelos:
Chronicas da Companhia de Jesus no Brasil.
Ramos,
Mathias Aires: Reflexões Sobre a Vaidade dos Homens. 1752.
Almanach Nona
Plu. 1522.
Boucher,
Adolphe: Histoire des Jesuites. 184.
Pastells, R.
P. Pablo: Historia de la Companhia de Jesus en la Provincia del Paraguay. 1912.
Madrid.
Tellez, P. M.
Balthazar: Cronica da Companhia De Jesus na Provincia de Portugal. 1645.
Sousa, Fr.
Luiz de: Primeira Parte da Historia de São Domingos. 1866. 6 vols.
Vide, D.
Sebastião Monteiro da: Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia. 1853.
Coleccion
General da Las Providencias Hasta Aqui Tomadas por El Gobierno sobre el
Estrañamiento y Ocupacion de Temporallidades de los Dominios de S.M. de España,
Indias, E Islas Filipinas. 1767.
Aprendix A?s
Reflexões do Portugues...Clemente XIII. 1759.
Resposta e
Reflexões à Carta que D. Clemente José Collaço Leitão Bispo de Cochim Escreveo
a D. Salvador dos Reis Arcebispo de Cranganor Sobre a Sentença a Inquisição de
Lisboa Proferio em Setembro de 1744 contra o herege Gabriel Malagrida. 1734.
Viera, P. Antonio:
Arte de Furtar. 1744.
Azevedo, D.
Joaquim de: Chronologia dos Summos Pontífices Romanos. 1784.
Florez, P. M.
F. Henrique: Clave Historial Com que se Abre La Puerta a la Historia
Eclesiástica y Política. 1749.
Bossuet,
Diogo Benigno: Exposição da Doutrina da Igreja Cathólica...1768.
Caeiro, José:
Jesuítas do Brasil e da Índia.
Aquino, Santo
Thomas de: Suma Teológica.
BIBLIOGRAPHIA
Blake,
Sacramento: Dicionário Bibliographico Brazileiro. 7vols. Fac-simile.
Rodrigues, J.
C.: Catálogo de Livros Sobre o Brasil
Catálogo de
Obras Raras da Biblioteca Municipal Mário de Andrade.
Reis, Irene
Monteiro: Bibliografia de Euclides da Cunha.
Studart,
Gastão de: Dicionário Bibliográfico Cearense. 3 vols.
Rodrigues,
José Honório: Historiografia e Bibliografia do Domínio Holandês no Brasil.
Melo, Luiz
Correa de: Dicionário de Autores Paulistas.
Rodrigues, J.
C.: Catalogo de Livros Sobre o Brasil.
Catálogo da
Livraria dos Condes de Azevedo e de Samodães. 2 vols.
Biblioteca
Nacional: Catálogo dos Cimelios.
Baldus,
Herbert: Bibliografia Critica da Etnologia Brasileira.
Catalogo de
Incunábulos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Machado,
Diogo Barbosa: Biblioteca Lusitana.
Freitas,
Afonso de: A Imprensa Periódica em São Paulo.
Carvalho,
Alfredo de: Biblioteca Exótica Brasileira. 2 vols.
Ayrosa,
Plínio: Apontamentos Para Bibliografia da Língua Tupi-Guarani.
Innocêncio:
Dicionário Bibliográfico Português. 23 vols.
Moraes, Borba
de: Bibliographia Brasiliana. 2 vols.
Garraux, A.
I.: Bibliographie Bresilienne.
POESIA
BRASILEIRA, SÉCULOS XVIII, XIX E XX
Almeida,
Guilherme: Toda Poesia. 7 vols.
Andrade,
Carlos Drummnd de: A Rosa do Povo.
Rilke, Rainer
Maria: Poemas. 2 vols.
Guimaraens,
Alphonsus: Poesias. 2 vols.
Lima, Jorge
de: Obra Poética.
Meireles,
Cecília: Obra Poética.
Mangabeira,
Francisco: Ultimas Poesias.
Motta, L.:
Violeiros do Norte.
Albuquerque,
Medeiros e: Poesias Completas de D. Pedro II.
Garção, P. A.
Corrêa: Obras Poéticas e Oratórias.
Romero, Silvio:
Contos Populares do Brazil.
Bocage,
Manoel Maria B.: Obras Poéticas. Ed. Século XVIII. 3 vols. (1869)
Parnaso
Lusitano. 6 vols. Ed. Original século XIX.
Florilégio da
Poesia Brasileira. 3 vols. Ed. Original século XIX.
Quintana,
Mario: A Rua do Catavento.
Azeredo,
Magalhães de: Balladas e Fantasias.
Mendes,
Odorico: Virgílio Brasileiro. Ed.Original.
Lima, Jorge
de: Antologia Poética.
Mendes,
Murilo: Poesias.
Meireles,
Cecília: Mar Absoluto.
Pernetta,
Emiliano: Setembro.
Moura,
Emílio: Itinerário Poético.
Mendes,
Murilo: Transistor ? Antologia de Prosa.
Bilac, Olavo:
Poesias.
Byron: Obras.
Épicos
Brasileiros. Século XIX. Ed. Original. 1819.
Gama, José
Basílio da: O Uraguay. Ed. original
Bopp, Raul:
Urucungo. 1a. Edição. Capa integra.
Andrade,
Oswald: Pau Brasil. 1a. Edição integra.
Dias, A.
Gonçalves Dias: Cantos Colleção de Poesias. Ed. Original.
Corrêa
Junior: Trovas. 1a. Edição.
Durão, Santa
Rita: Caramuru. Ed. Original. Séc. XVIII.
Almeida,
Guilherme: Encantamento. 1a. Edição.
Cearense,
Catullo da Paixão: Poemas Escolhidos.
Critilo:
Cartas Chilenas.
Souza, Cruz:
Evocações.
Porto-Alegre:
Brasilianas. Séc. XIX.
ARTES
Martins,
Aldemir: 7 Serigrafias, originais e assinadas.
Debret, J.B.:
Quarenta Paisagens Inéditas, 1970.
Mourão, Noemia:
Bahia em quinze estampas. Prefácio de Murilo Mendes. Autografada para Líbano
Calil Atallah.
Ferrez,
Gilberto: O Brasil de Thomas Ender 1817. Autografado para Líbano Calil.
Mec:
Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos.
Lima, Herman:
Rui e a Caricatura.
Pereira,
Duarte Pacheco: Esmeraldo de Situ Orbis. 1892.
Barroso,
Gustavo: Uniformes do Exercito Brasileiro. Ilustrado por J.W.R.
História da
Colonização Portuguesa no Brasil. 3 vols.
Primores da
Pintura no Brasil. 3 vols.
Leite,
Aureliano: História da Civilização Paulista. Formato Grande.
Ferreira,
Alexandre Rodrigues: Viagem Filosófica. 2 vols.
Barléu,
Gaspar: História da Colonização Holandesa no Brasil. Fac.Símile.
DICIONÁRIOS
Biblioteca
com 200 vols.
Viotti,
Manoel: Dicionário de Gíria Brasileira. 1a. e 2a. Ed.
Sendo esta bastante ampliada.
Montoya:
Dicionário da Língua Guarany.
Galvão,
Ramiz: Vocabulário Etimológico Orthographico e Prosódico.
Restivo,
Paulo: Vocabulário de la Lengua Guarani.
Viana,
Gonçalvez: Apostilas aos Dicionários Portugueses.
Saraiva, F.
R. dos Santos: Novíssimo Dicionário Latino-Portuguez.
Cascudo, Luiz
da Câmara: Dicionário de Folclore Brasileiro.
Góis, Carlos:
Dicionário de Afixos e Desinências.
PEQUENA LISTA
COMPLEMENTAR DE LIVROS QUE SE FAZEM CONSTAR DA BIBLIOTECA LÍBANO CALIL ATALLAH
Musica
e Artes, Literatura
Vasconcelos,
Ary: Panorama da Música Popular Brasileira. 2.vols.
Campos,
Augusto de: Balanço da Bossa.
Carpeaux,
Otto Maria: Uma Nova História da Musica.
Tinhorão,
José Ramos: Pequena História da Musica Popular.
Passos. C.
de: Vultos e Temas da Musica Brasileira.
Jorge,
Fernando: Vidas de Grandes Pintores no Brasil.
Loon, H. Van: As Artes.
Cavalcanti,
Carlos: Como Conhecer a Pintura Moderna.
Murici,
Andrade: Villa-Lobos.
Roberti,
Salvatore: Carlos Gomes.
Mello, Homem
de: Musica Popular Brasileira.
Silveira,
Marcel: A Outra Critica.
Pontes,
Vieira: Lira Teatral.
Jorge,
Fernando: O Aleijadinho.
Alves,
Henrique: Sua Excelência o Samba.
Dicionário
Enciclopédico da Musica e Músicos.
Pahler, Kurt:
História Universal da Musica.
Fontes, José
Vieira: Lyra Popular Brasileira.
Bettencourt,
Gastão de: Temas Da Musica Brasileira.
Guimarães:
Artes Plásticas no Brasil.
O Teatro no
Brasil da Colônia a Regência.
Itinrê,
Basílio: Mangueira, Montmartre e Outras Favelas.
Abramo,
Lívio: Xilogravuras.
D’Horta,
Arnaldo Pedroso: Desenhos, Incisões, Xilogravuras.
Acquarone, F:
Mestres da Pintura no Brasil.
Acquarone, F:
História da Musica Brasileira.
Nigra, Silva:
Três Artistas Beneditinos.
Luciana,
Dalila: Ary Barroso... Um Turbilhão
Menezes, Ivo
Porto: Manoel da Costa Athaíde.
Souza, J.
Galante: O Teatro no Brasil.
Malraux,
André: As Vozes do Silencio. 2 vols.
Penalva,
Gastão: O Aleijadinho de Vila Rica.
Lima, Herman:
História da Caricatura no Brasil. 4 vols.
Maris, Vasco:
A Canção Brasileira.
Campiglia,
Oscar: Igrejas do Brasil.
Coleção Mário
de Andrade, USP.
Etzel,
Eduardo: A Arte Sacra Berço da Arte Brasileira.
Machado.
Carvalho: Antiguidades Brasileiras.
Alencar,
Edgar de: O Carnaval Carioca Através da Musica.
Martins,
Wilson: História da Inteligência Brasileira, 7 vols.
Lima,
Oliveira: Aspectos da Literatura Colonial Brasileira.
Moraes,
Mello: Curso de Literatura Brasileira.
Muller,
Charles: Literatura do Século XX e Cristianismo, 3 vols.
Veríssimo,
José: Estudos de Literatura, 6 vols.
Kayser,
Wolfgang: Analise e Interpretação da Obra Literária. 2 vols.
Sardinha,
Antonio: Feira dos Mitos Glossário dos Tempos.
Lins, Álvaro:
Jornal de Críticas.
Haddad, Jamil
Mansur: Revisão de Castro Alves. 3 vols.
Pongetti:
Anuário Brasileiro de Literatura. 1937 a 1942.
Mesquita,
Lopes: Castro Alves. 3 vols.
Viegas,
Arthur: O Poeta Santa Rita Durão.
Romero,
Silvio: História da Literatura Brasileira. 2 vols.
Campos,
Humberto de: Diário Secreto. 2 vols.
Gama, Lopes:
Eloqüência Nacional.
Grieco,
Agripino: Evolução da Poesia Brasileira.
Amado,
Gilberto: Depois da Política e outras obras.
Grieco,
Agripino: Caçadores de Símbolos.
Pena Jr.,
Afonso: A Arte de Furtar e o Seu Autor. 1946.
Romero,
Sylvio: História da Litteratura Brazileira, 2 vols. 1888.
Rabelo,
Silvio: Euclides da Cunha.
Lobato,
Monteiro: Urupês e outras obras em primeiras edições.
HISTÓRIA
Muriel, P.:
História Del Paraguay, Madrid, 18...
Southeys, Robert: History of Brazil. 3 vols. Séc.XIX originais.
Diniz,
Ferdinand: Le Brésil. 1987
D? Orbigny,
Alcide: Voyage Pittoresque Dans Lês deux Amériques.
Séc. XIX.
Kidder And Fletcher: Brazil And The Brazil. Século XIX.
D? Orbigny,
Alcide: Voyage Autor du Monde. 2 vols. Séc. XIX.
Koster: Travels in Brazil.
Biard: Deux
Annés Au Brésil.
Arago, J.:
Voyages Autor du Monde.
Ptolomeu:
1564.
Mancin,
Arthur: Voyages et Decouvertes. 1880.
Levasseur,
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Rios Filhos,
Adolfo Morales de los: O Rio de Janeiro Imperial.
Edmundo,
Luiz: O Rio de Janeiro nos Tempo dos Vice-Reis.
Laet, Joannes
de: Historia ou Annaes da Companhia de Privilegiada das Índias Ocidentais.
Pizarro:
Memórias Históricas do Rio de Janeiro. 9 vols.
Tesechauer,
C.: Historia do Rio Grande do Sul. 2 vols.
Cunha,
Euclides da: Os Sertões. Três primeiras edições.
Varnhagem,
Francisco Adolfo: Historia das Luctas com os Holandeses no Brazil. 18....
Amaral, Braz:
Resenha Histórica da Bahia.
Santos, Lucio
Jose dos: A Inconfidência Mineira.
Moraes,
Raymundo: O Meu Dicionário das Cousas da Amazônia.
Costa,
Pereira da: Historia da Guerra do Brasil. 4 vols.
Lima,
Lourenço Moreira: A Coluna Prestes.
Bormann,
J.B.: A Guerra do Paraguay, 3 vols.
Fragoso, A.
T.: Historia da Guerra Entro a Tríplice Aliança e o Paraguai. 3 vols.
Varnhagem,
F.A.: Historia da Independência do Brasil.
Barbosa, Rui:
Replica, Treplica. 2 vols.
Seguro,
Visconde de Porto: Historia Geral do Brasil. Séc. XIX. 2 vols.
Corografia
Brasílica. 2vols. Séc. XIX.
Handelmann,
R.: Historia do Brasil.
Pitta.
Sebastião da Rocha: Historia da América Portugueza. Séc. XIX.
Freyre,
Gilberto: Casa-Grande & Senzala.
Amitage, J.:
Historia do Brasil. Séc. XIX.
Cartas do
Imperador D. Pedro I a Marqueza de Santos.
Marc, A.: Le Brésil. 2 vols.
La Condamine, M.de: Relation Abregée D?Un Voyage Fait
Dans le Intérieur de L? Amerique Méridionale. 1778.
Koster, Henry: Travels of Brazil. 1817.
Pinkerton, John: Modern Geography. 1803.
Koster, Henri: Voyages Dans La Partie Septentrionale
du Bresil. 1818.
Mawe, Jhon: Voyages Dans le Interieur du Bresil.
Lafitau, P.: Moeurs Dês Sauvages Ameriquains. 1724.
Maximilian, Prince: Brazil. 1820.
Andrews, C. C.: Brazil. 1847
Kidder, D. F. & Fletcher, J. C.: Brazil and the
Braziliens. 1857.
Ribeiro,
Clovis: Brazões e Bandeiras do Brasil.
Bruno,
Hernani da Silva: História e Tradições da Cidade de São Paulo. 3 vols.
Ellis Junior,
Alfredo: História de São Paulo.
Machado,
Alcântara: Vida e Morte do Bandeirante.
Sant?Anna,
Nuto: São Paulo Histórico.
Carvalho,
Francisco Freire de: Memória Que Tem Por Objeto Reivindicar Para a Nação
Portugueza a Glória da Invenção das Machinas Aerostaticas. Séc.XVIII.
CATÁLOGO
SUCINTO E
COMENTADO
DA
BIBLIOTECA
1. Denis, Ferdinand.BRÉSIL. COLOMBIE
ET GUYANES, par M.C. Famin. Paris, Firmin Didot Frères, 1837. Obra ilustrada
fora do texto. Encadernado original ótimo estado.
Denis foi
nomeado em 1838bibliotecário da Biblioteca do
Ministério da Instrução Pública. Em 1841foi transferido para a Bibliothèque
Sainte-Geneviève, onde exerceu a função de conservador até 1865, quando passou a administrador, cargo
que exerceu até ser aposentadocompulsoriamente em 1885. Foi um escritor infatigável, sobre o Brasil, entre história, costumes e
literatura escreveu diversos livros e artigos ao longo de mais de sessenta
anos.
Sua dedicação em favor da cultura brasileirafoi muito apreciada pelos intelectuais
e governantes brasileiros e lhe valeu a comenda da Imperial Ordem da
Rosae a Imperial Ordem do
Cruzeiro, na
categoria de oficial. Na Françarecebeu a Cruz da Legião de
Honra. Uma de suas
obras: Resumo Histórico do Brasil, publicado no Brasil em 1831foi adotado pelas escolas brasileiras
durante o segundo reinado.
Esta obra do jornalista FERDINAND DENIS é muito
cobiçada pelos colecionadores de iconografia brasileira. É ricamente ilustrada
com 100 preciosas gravuras impressas sobre chapa de aço, preto e branco, que
poderiam ser posteriormente coloridas, apenas por especialistas.Nossos
exemplares completos são raríssimos e íntegros sendo que um deles ainda mantém
sua capa de brochura original, e sem aparos nas margens.O que torna essa obra
cada vez mais rara é o comercio de suas gravuras para decoradores, que
simplesmente desmancham os livros para emoldurarem suas gravuras.
2. Spix And Martius. TRAVELS IN BRAZIL, in The Years
1817/1820. London. Longman, 1824.
First edition in English. In the four years Spix
traveled in Brazil, he amassed a truly groundbreaking collection of plants,
insects, and birds and had the good fortune to get all of them back to Germany
safely. Between 1824 and 1834 he published important works on the plants,
snakes, fish, and birds he collected; the last has been described as “a classic
and fundamental treatise on the birds of Brazil, with a description and
portrayal of many new species” (Wood, 579).
His account of the expedition begins with the
obligatory chapters devoted to the crossing and a description of Rio de
Janeiro. The narrative warms when he escapes the city to a mountainside spring:
“When exhausted by exertion and fatigue we often refreshed ourselves here with
the cool water, and, overshadowed by the trees teeming with life, in sight of
the distant sea, examined our ample booty in birds, insects, and plants. We can
never forget the feelings that were excited in us here; and only the man of a
tranquil mind, who feels himself happy in the enjoyment of the beauties of
nature, can appreciate the extent of the bliss, which we pilgrims from the
north experienced among such magnificent profusion.”
The cloth has a few stains and discolorations; the
plates have been expertly washed to remove foxing. Scarce. (Wood, 579).
Essa
edição em inglês da obra, desses dois cientistas alemães é extremamente rara
entre nós brasileiros, exatamente por ter sido editada em local distante,
dessas nossas paragens e por existirem ainda poucos exemplares íntegros.
Devemos notar o fato de que esses poucos já ocupam estantes de bibliotecas
oficiais e não serão jamais levados novamente ao comercio alfarrabista.
3. MAXIMILIAN 1815 , 181...et 1817. Traduit par
J.B.B. Eyriès. 1821. 3 vols texto e Atlas.
This paper analyzes how Brazilian Indians are depicted
in the illustrationsof the travel account Deux Années au Brésil by François-
Auguste Biard (1799– 1882). Published by Hachette in Paris in 1862, the book
includes 180 wood engravings, drawn by Édouard Riou from Biard's original
sketchesand engraved by several French artists. The way the painter
representsthe Indians reveals the kind of relationship he kept with them during
his journey in Brazil. Even if most of the engravings are ethnographic
portraits, some images give rise to a new representation of Brazilian Indians,
as corrupted and diabolic. Several portraits of "civilized" natives
are almost caricatures. Seeking to entertain the reader, many engravings depict
conflicts between the painter and his models. In some illustrations, while
Biard isthe powerful hero, Indians are ridiculed. But even using stereotypes
and exaggeration, these images show how close the painter's relationship
withhis Indian models is.
Essa
obra adquirida na Livraria Parthenon ainda instalada na Avenida Paulista,
enquanto administrada por Alvaro Bittencourt, ex sócio do famoso bibliófilo
José Mindlin, é extremamente rara completa e possivelmente pertenceu a sua
coleção, pois após a morte de Bittencourt, seu filho vendeu anunciando nos
jornais que eram realmente da coleção do ex-sócio de seu pai. Claro
que devemos considerar que se fizer acompanhada do Atlas, com as gravuras, fica
quase impossível de se encontrar a venda no mercado livreiro mundial. Nosso
exemplar está em excelente estado de conservação e completo, inclusive com o
Atlas.É obra de alto valor e muito rara.É da edição francesa, tirada no inicio
o século XIX.
4. Ptolemaei,
Cl.. GEOGRAPHIA ALEXANDRINI. Ilustrado com seis4 cartas fora do texto com
cancela, capa em pergaminho de época.
-Very rare. A new edition, revised and annotated by
Josephus Moletius. Contains the same series of double-page maps as the 1561
edition, which are partly based on those of Jacopo Gastaldi in the edition of
1548, but on a larger scale. According to Nordenskiold, two important innovations
were introduced (by the 1561 edition) into cartographical literature. One: the
division of the Map of the World in two hemispheres. Two: The re-issue of the
Zeno Map of the Arctic Regions, which had appeared first 3 years before.
"If the remarkable map in this little work had not received extensive
circulation, under the sanction of Ptolemy's name, it would probably have been
forgotten. During nearly a whole century it exercised an influence on the
mapping of the northern countries, to which there are few parallels in the
history of cartography". Sabin 66489; Thacher II, p.40; Nordenskiold p.26 no. 30; JCB I/I, p. 214;
Stevens, p.50. Olim a Bilibaldo Pirckheimherio traslata, a nunc multis
codicibus graecis collata, pluribusque in locis ad pristinam ueritatem redacta
a Iosepho Moletio Mathematico. 2 parts with separate pagination.
[8], 112, 286, [1] blank, [257], [64]pp. index. Short thick 4to, bound in full
stiff vellum (very sound and complete copy; some dampstains, but none too
severe), red edges. Illustrated with 64 fine double-leaf copper engraved maps,
including the rare "World in Hemispheres". Additional large in-text
engravings and decorative initials throughout. Venetia: Apud Vincentium
Valgrisium, 1562. Text in
Latin. [Attributes: Hard Cover]
Todos nós já ouvimos falar da obra do
cartógrafo do qual no século XVI passou-se com o advento da impressa a publicar
suas obras, foram várias edições que o grande público não se cansara de
cobiçar, era uma das poucas obras não religiosas a estarem a disposição do
grande público,portanto Cláudio Ptolomeu. Todos os antigos estudiosos deixavam
bem claro que sua obra era básica. Não podia faltar em nenhuma estante de
Geografia da época. Hoje raríssima, pois a maioria de suas diversas edições; já
foram desmanchadas pelos colecionadores de mapas antigos. Essa nossa edição
está ainda com a capa em pergaminho de época e completa. São mais de cento e
vinte mapas gravados em cobre. Ainda em preto e branco. Traz também dois
mapas sobre o Brasil, sendo que um deles é da América do Sul. O mapa do Brasil
é um dos primeiros impressos sobre nosso país. Nada poderia ser mais
primitivo.É impossível encontrar outro exemplar a venda, principalmente
completo.
5. -Koster, Henry. TRAVELS IN BRAZIL. Second edition. London. Longman. 1817.
Gravuras coloridas a mão for a do texto.
O livro de
Koster veio a ser dedicado a Robert Southey, “o poeta laureado da Inglaterra”,
possuidor da preciosa biblioteca de 14.000 volumes, da qual ele se valera em
suas consultas, e autor do clássico History of the Brazil3 v., impresso na
mesmaeditora inglesa entre 1810 e 1819. Southey foi um dos primeiros a elogiar
a obra de Koster, em artigo publicado na Quarterly Review (XVI n.º 32, janeiro
de 1817. p. 344-387). Seguindo-se a este, outros mais exaltaram o seu livro de
viagens: o ensaísta John Foster, na Ecletic Review, diz ser a sua “obra de
mérito considerável, tanto pelas informações que encerra quanto pelos
princípios de justiça e de humanidade que ajuda a confirmar”;Augustan Review,
dezembro de 1816; European Magazine, de janeiro de 1817; James Henderson, in
The History of the Brazil etc. (Londres: Longman, 1821), que o conheceu nos
seus últimos dias, em fins de dezembro de 1819, diz ser ele mundialmente
célebre pelo seu trabalho sobre o Nordeste do Brasil. Observa Alfredo de
Carvalho que “cinqüenta e três anos depois, o famoso Richard Burton chamava ao
autor– the acourate Koster – sua obra The highlands of the Brazil (London:
Tinsley Brothers, 1869) e diversas edições, reimpressões e traduções atestam o justo
apreço que a sua obra alcançou”.[6]
Ao
entregarmos ao público ledor mais uma edição da obra clássica de Henry Koster,
que recebeu o título em português de Viagens ao Nordeste do Brasil, julgamos
por bem chamar a atenção da crônica desses viajantes no registro da evolução da
paisagem brasileira nesses últimos séculos.
De todos os que se aventuraram em percorrer os sertões brasileiros, mesmo entre
aqueles que apenas registraram aspectos de nosso litoral, foi o inglês Henry
Koster o que melhor soube expressar os sentimentos de nossa gente. Dominando
perfeitamente a língua portuguesa, ele logo integrou-se na vida societária de
então chegando a ser senhor de engenho em Itamaracá, onde era conhecido como
Henrique da Costa, daí a precisão e riqueza de detalhes contidas em suas
narrativas acerca da paisagem, usos e costumes do início do século XIX no
Nordeste brasileiro.
Sua obra, surgida em Londres no ano de 1816, logo alcançou sucesso através de
sucessivas reedições e publicações em outros países, passando a ser fonte de
consulta e citação obrigatória por todos que escreveram sobre o Brasil a partir
de então. No século XX, a sua obra ganhou uma especial tradução a cargo do
mestre Luís da Câmara Cascudo, que a acresceu de notas e comentários da maior
valia para o leitor dos nossos dias.
A
riqueza que representa esse exemplar em matéria de arte gráfica é
impressionante, pode ser considerada uma jóia da bibliográfia antiga. Suas
lindas gravuras impressas em água-tinta são coloridas de época, a mão. Por
isso, deve permanecer longe das vistas dos antiquários e decoradores. Do
contrário será imediatamente desmanchado para comércio decorativo.Nosso
exemplar está encadernado pelo famoso encadernador Mártir.Integro da maneira
como está preservado, não será possível encontrá-lo exposto para venda em
prateleiras alfarrabistas.
6. Henderson, James. A HISTORY OF THE
BRAZIL. London. Longman, 1821. Ilustr. For a do texto color
James Henderson, in The
History of the Brazil etc. (Londres: Longman, 1821), que o conheceu nos seus últimos
dias, em fins de dezembro de 1819, diz ser ele mundialmente célebre pelo seu
trabalho sobre o Nordeste do Brasil. Observa Alfredo de Carvalho que “cinqüenta
e três anos depois, o famoso Richard Burton chamava ao autor– the acourate Koster – sua
obra The highlands of the Brazil (London:
Tinsley Brothers, 1869) e diversas edições, reimpressões e traduções atestam o
justo apreço que a sua obra alcançou”.
Vê-se
pelos informes acima que a importancia dessa obra no mercado mundial.
Tratá-se da edição original em bom estado de conservação. Ilustrado
tornando mais raro e impossível de encontrá-lo.
Esse
exemplar da obra de Henderson é muito raro, pois traz encadernado junto com o
texto todas as suas gravuras, lithografadas na época e em ótimo estado de
conservação.É primordial preservá-lo nestas condições, porque suas pranchas são
cobiçadas pelos colecionadores de gravuras antigas sobre o Brasil, os
decoradores não terão o mesmo cuidado, ele será desmanchado rapidamente.
Raríssimo no atual estado.
7.Philomneste Junior: LA
BIBLIOMANTE EM 1881. Bibliographie rétrospective des adjudications les plus
remarquebles foites année et la valeur primitive de ces ouvrages par...
Bruxelles, Gay et Doucé, 1882
La bibliomanie en 1878 :
Bibliographie rétrospective des adjudications les plus remarquables faites
cette année et de la valeur primitive de ces ouvrages / Philomneste Junior
Esta obra bibliográfica é
como muitas, básica em uma biblioteca que se propõe a auxiliar e dar verdadeiro
suporte ao colecionador e bibliófilo. Muita rara no continente sul
americano.Muitos exemplares, não sobreviveram às guerras européias, tornando
este cobiçado pelos aficionados da área e pesquisadores.
8. Baouchot, Henri: DES
LIVRES MODERNES QU'IL CONVIENT D'ACQUÉRIR. Paris, Édouard Rouveyre, 1891.
BOUCHOT, Henri François
Xavier Marie.Des livres modernes qu'il convient d'acquérir . . . L'art et
l'engouement—La bibliofolie contemporaine—Les procédés de décoration.
Bibliothèque des Connaissances Utiles aux Amis des Livres.
Paris, Edouard Rouveyre, 1891. 100 pp., illustrations in text, 14
plates (2 of them in color). 4º,later green half morocco over dcorated boards
(faded, especially at spine; slight wear) spine with raised bands in six
compartments, gilt letter, marbled endleaves, top edge gilt, other edges uncut,
original illustrated wrappers bound in. Binder's ticket of A. David, Lisbon, on
front flyleaf. Uncut. A fine copy internally; overall very good to fine.
Bookplate of José dos Santos, noted Portuguese bibliographer. N 54 of 750
copies (1 of 20 on Whatman paper). FIRST EDITION. A physical and textual
explication of—and unabashed apology for—French tastes in book collecting. On the binder Alfredo David (Lisbon
1863–1930), "Um artista consagrado", see Matias Lima, Encadernadores
portugueses, pp. 88–92.
Price: USD 150.00 other currencies order no. 20522
Da mesma forma que as notas
oferecidas ao livro acima cadastrado, deverão estas ter o mesmo valor de
referencias, dadas este livro de Bouchot. Obviamente como obra tipográfica esta
é bem superior, pois é enriquecida pelas ilustrações em gravuras originais.
9.
Maillard, Firmin: LES PASSIONNÉS DU LIVRE. Paris, Émile Rondeau, 1896. Edição
limitada de 225 exemplares.
Paris, Rondeau, 1896.
In-8 (135 X 205) broché, couverture rempliée, page de titre imprimée en rouge
et noir ; 156 pages. In-8
(135 X 205) paperback, rempliée capa, folha de rosto impressa em vermelho e
preto, 156 páginas. EDITION
ORIGINALE. UN des 200 EXEMPLAIRES numérotés sur papier vergé à la forme. Um dos
S 200 exemplares numerados, em papel vergê no formulário. Dos bruni, quelques
rousseurs, néanmoins BON EXEMPLAIRE. Dos bruni, alguns rousseurs contudo.
Obra
rara como as duas anteriores, também básica para bibliófilo; leva-se em conta,
para que possamos garantir essa raridade, deste exemplar de que hora falamos o
fato de ser um de uma tiragem de apenas 225 exemplares. É impressa sobre papel
vergê de alta qualidade. Não teremos outro exemplar à disposição dos livreiros
e colecionadores tão brevemente.
10-
Sem Autor: CORRESPONDANCE DE DON PÈDRE PREMIER EMPEREUR CONSTITUTIONNEL DU
BRÈSIL. Avecte Leu Roi de Portugal Dom Jean VI, son Père Durant les troubles du
Brésil. Paris, Tenon, 1827.
PEDRO I, Imperador do Brasil.
Correspondance de Don Pedre Premier, Empereur Constitutionnel du Bresil, avec
le feu Roi de Portugal Don Jean VI, Son Pere, durant le troubles du Bresil /
traduite sur les lettres originales ; precedee de la vie de cet empereur et
suivie de pieces justificatives par eugene de monglave. -- Paris : Tenon, 1827.
360 p. ; 20 cm.
Essa obra com as cartas de D.
Pedro I a D.João rei de Portugal é importantíssima para os estudiosos de
historia do Brasil. Deve-se fazer constar em qualquer biblioteca que se julgue
digna e verdadeira brasiliana. É nela que estão documentadas informações
preciosas sobre o Império Brasileiro fundamentais para historiadores. Esta
comentada por Eugene de Monglave. É importante também notar que raramente vai
se encontrar novamente em algum alfarrabista outro exemplar desta obra incomum
pelo fato de ter sido impressa na Europa em pleno século XIX e por ter vindo
para o Brasil poucos exemplares.
11. CATÁLOGO DE
INCUNÁBULOS DA BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO. Rio de Janeiro, MEC,
1957.
Formato 19 x 26 cm, 377
pág. De 1885 o precioso Catálogo da Exposição Permanente dos Cimélios,
minuciosa descrição de algumas espécies raras, de exemplares únicos, de
manuscritos inéditos e de estampas valiosas que se entesouram nas estantes, nos
cofres e nos arcazes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Em qualquer biblioteca que se
julgue digna de ser especializada em referencias bibliográfica, tem obrigatoriamente
que constar este catálogo. Sem ela é impossível estudar Incunábulos. Não é nada
comum encontrá-lo a disposição nos alfarrabistas.
12. Harrisse,
Henry: BIBLIOTHECA AMERICANA VETUSTISSIMA A DESCRITION OF WORKS RELATING TO
AMERICA. Published Between the Years 1492 and 1551. Madrid,Victoriano Suarez,
1958.
"Bibliotheca Americana Vetustissima Descrição
Works relating to America Published Between the Years 1492 and 1551. New
York : George P. Philes Publisher, MDCCCLXVI." (8+liv. + 519 p. 400 copies
in roy. lisher MDCCCLXVI. 8*; 99 copies in 4; and 10 copies in 4 on Holland
paper, for private distribution.) In this work Harrisse describes and
gives the collations, mostly from personal observation, of no less than 304
important and rare books relating to America, published in various
languages between 1492 and 1551, commencing with the " Epiftola
Chriftofori Colom", first published in 1493, and ending with the first
edition of Ramusio s collection of voyages published anonymously in 1550. As a
specimen of American typography this bibliography has never been surpassed. The
titles are printed in facsimile letters, and where woodcuts appear on the
facsimile title-page they are also given in facsimile. Each book is described
at length, and some account is also given of the author and his labors, the
various editions of his works and their differences; and as all the books
described are of excessive rarity, Harrisse gives the names of the American
libraries in which they were to be found on the 4th of May, 1866, the period
when he completed his labors. Had Mr. Harrisse done no more than here stated he
would have more than fulfilled all the duties of the bibliographer ; but he has
gone further, and has added to each description a list of the books in which
information may be found regarding the works thus listed. Further, knowing how
important it often is to the historian and to others to consult the original
works on which opinions and statements are based, he carefully gives refer
ences, chapter and verse, for every fact he states thus in his cias, first
description of the letter of Columbus, he gives no less than ninety-one
notes, chiefly references to works consulted. Bibliographies are too often mere
dry catalogues transcripts of title-pages and nothing more. This volume is not
to be classed with such publications. It is in fact a history, with out which
no future American historian can efficientlyform his task. Nay, it is a
cyclopaedia of facts relating to the early history of America, without which no
large library can be considered complete. In his introduction, which, by the
way, contains an admirable defence of Bibliography as a science, the author
enumerates the labors of his predecessors.
Como
podemos notar essa obra de referências bibliográficas é importantísima, pois as
mesma são ainda hoje, atualíssimas, não foram superadas. Traz argumentos
sobre as obras nela citadas, que nos permite visulizar com precisão o mesmo
libro.
Difícilmente alguma obra que
relata ou trata de asuntos sobre as Américas não encontra importância
neste catálogo, minuciosamente elaborado por Harrise.
13. Gama, João de
Saldanha da: CATALOGO DA EXPOSIÇÃ PERMANENTE DOS CIMELOS DA BIBLIOTECA
NACIONAL. Rio de
Janeiro, G. Leuzinger e
Filhos, 1885.
CATALOGO DA EXPOSIÇÃO
PERMANENTE DOS CIMELIOS DA BIBLIOTECA NACIONAL. Publicado sob a direcção do
Bibliothecario João de Saldanha da Gama. Rio de Janeiro. Typ. de G. Leuzinger
& Filhos. 1885. In-8º gr. de 1059 - XIII págs. e 5 estampas. Encs.
Importantíssimo e valioso
Catálogo dos Cimélios da biblioteca do Rio, na sua maioria levados para ali por
D. João VI. É do maior interesse, pois descreve espécies de alto valor e
raridade, como livros, cartas geográficas, manuscritos, estampas e moedas.
Colaborado pelos especialistas daqueles assuntos. Com 5 estampas no final.
RARO.
14- Bernardes, Pe. Manoel:
ESTIMULOS DO AMOR DIVINO. Opusculo tirado do livro que le intitula luz e calor.
Lisboa, Miguel Rodrigues, 1758.
Nasceu
em Lisboa, em 1644. Aos trinta anos, ingressou na Congregação do Oratório de S.
Filipe Néri, imerso no silêncio claustral, a meditar e a compor sua obra
moralista.
Enlouqueceu dois anos antes de
falecer, em 1710
Padre Manoel Bernardes
magnífico pensador católico dos séculos XVII e XVIII. Morreu ainda jovem, mas
teve uma pequena e rica produção. Doente morreu em 1710. Mesma época em
que termina a obra Luz e Calor. Exatamente de onde se extraiu Os Estímulos do
Amor Divino, é possível que com edição exclusiva esses Opúsculos tenham tido ai
sua primeira edição. Não se tem conhecimento deste exemplar ter aparecido em
algum alfarrabista nas ultimas décadas.
15- Bonucci, Antonio Maria:
EPITOME CHRONOLOGICO GENEALOGICO E HISTORICO. Missionario na Provincia do
Brasil. Lisboa, Antonio Pedrozo Galram, 17
Esse religioso nascido em Portugal porem de
origem italiana, genealogista planejou essa obra porem excluindo autores
estrangeiros, mesmo tendo, os mesmos escrito obras sobre o Brasil. Não é uma
obra pequena por isso mesmo muito importante para os pesquisadores e
bibliófilos. Para os livreiros comprometidos em informar aos seus clientes
sobre a obra que oferecem é imprescindível consultar essa obra de Bonucci.
Muito rara não se tem noticia dela ter aparecido em alfarrabistas nos últimos
anos.
16- Florez, P.M.Fr. Henrique:
CLAVE HISTORIAL CON QUE SE ABRE LAPUERTA A LA HISTORIA ECLESSIASTICA Y
POLITICA. Madrid, Antonio Marin, 1749.
Este
libro é extremamente raro. Importante para o estudioso de textos religiosos e
sua influencia na política. Obviamente o coleccionador e o historiador tem
todos os motivos para pleitear tal obra. Publicada em Madrid e em pleno século
XVIII, faz com que apenas alguns raros exemplares estejam ainda integros no
Brasil. Não se tem noticias de edição mais recente.
17-
Monsenhor Gaume: MORTE AO CLERICALISMO DU RESURREIÇÃO DO SACRIFICIO
HUMANOTradução de José Gonçalves d'Aguiar. Lisboa, Livraria Catholica, 1879.
Título: MORTE
AO CLERICALISMO OU RESURREIÇÃO DO SACRIFICIO HUMANO. Traduzida da edição
franceza por José Gonçalves d'Aguiar.
Autor: GAUME,
Monsenhor.
Ano: 1879
Editora: Lisboa. Livraria
Catholica. 1879. In-8º de 146, [2] págs. Br.
Da "Bibliotheca das Familias
Christãs". Bem conservado.
(Literatura Portuguesa - Religião)
Essa obra de Gaume é rara e básica para os
estudiosos de assuntos religiosos e a sua influencia na política. Essa é uma
tradução de época, é livro raro e bem conservado.
18- Sanderus: HISTOIORE DU
SCHISME D'ANGLETERRE. Paris, André Pralard, 1783.
As obras de Antonius Sanderus são raras e nas
Casas Bibliograficas europeias alcançam valores altíssimos. As edições do
século II em estado razoável passam dos 30.000 euros.
'L'histoire religieuse d'Angleterre depuis le
schisme jusqu'à nos jours. L'Angleterre et la réforme au seizième siècle' [A
religious history of England from the Break with Rome to the present. England
and reform in the 16th century]
19- Charlevoix, P. Pedro Francisco Javier:
HISTORIA DEL PARAGUAY. Anotaciones
P. Muriel. Madrid, Victoriano Suárez, 1910.
Charlevoix
(P. Pedro Francisco Javier). Historia del
Paraguay.
Anotaciones y correcciones latinas del P. Do-
mingo Muriel.
Traducciôn al castellano por el P. Pablo
Ilernândez.
T. I. Madrid, Victoriano Suârez, 8", 402 pp. —
10 ptas.
(Colecciôn de libros referentes â la Historia de
America,
XL)
Maria
Cristina Bohn Martins refere-se a obra de Charlevoix abaixo.
CHARLEVOIX,
P. Pedro Francisco Javier de. SJ., Hístoria del Paraguay escríta en francés pr
el P. Pedro Francisco
Javier de
Charlevoix de la Compania de Jesús, con las anotaciones y correciones del P.
Muriel, traducida al castellano
por el P.
Pablo Hemández. 6 tomos. Madrid: Libreria General de Victoriano Suárez,
1910-1916 , T.l, (1910) , p. 134.
Essa
obra de Charlevoix é extremamente rara, deveria servir aos muitos estudiosos
dos fatos acontecidos na guerra do Paraguay.
É
assunto muito divulgado e são raras as obras que se dedicam a falar do
tema.
RARO,
básico e muito procurado.
20-
Noronha, José Feliciano de Castilho Barreto e: IRIS. Periodico de Religião,
Bellas Artes, Sciencias, Lettras, Historia, Poesia, Romance, Noticias e
Variedades. Collaborado por muitos Homens de Lettras. Rio de Janeiro, Iris,
1848.
ato
do arquivo:
As
solicitações à Mesa do Desembargo do Paço continuaram a existir
no .... periódicoÍris, publicado
no Rio de Janeiro, em 1848. Em um
artigo intitulado “As ... Variedades, redigido por José Feliciano de Castilho Barreto e Noronha. ...
Aqui foram
feitas 16 denunciações, sem prisões durante os 15 dias
de graça, .... Quem viu esse texto manuscrito foi José Feliciano de Castilho Barreto e Noronha, que trouxe uma cópia de
Portugal para o Brasil e na revista Íris, de 1848, ...
Noronha, José
Feliciano de Castilho Barreto e.
Iris classico
: ordenado e offercido aos mestres e aos alumnos das escolas brasileiras / por
José Feliciano de Castilho Barreto e Noronha ..
[Lisboa],
1859
233, [6] p :
illus ; 19 cm
POLIGRAFIA –
PORTUGAL
LIVRO
Exemplares na
biblioteca IEB
Livro
de José Feliciano de Noronha raríssimo no Brasil.
Para
estudiosos de assuntos religiosos e a influencia nas artes na literatura e
política.
Raro
no Brasil, pois somente alguns exemplares podem ser encontrados aqui e ainda em
coleções definitivas, já, portanto fora do alcance do colecionador
obstinado.
Dado
a época em que foram publicados muitos exemplares depois disso já se perderam
no tempo. Raro, antigo e básico.
21-
Gama, Miguel do Sacramento Lopes: LIÇÕES DE ELOQUENCIA NACIONAL. Rio de
Janeiro, Paula Brito, 1846.
Em 1846
assumiu a cadeira de deputado por Alagoas e publicou, no Rio, Lições de Eloqüência Nacional, que
teve uma segunda edição no Recife em 1851. Em 1847 foi novamente diretor do
Curso Jurídico até 1850, quanto retornou ao Liceu e, no ano seguinte, foi
nomeado diretor-geral dos estudos na província. Em 1852 foi ao Rio de Janeiro,
onde colaborou na Marmota Fluminense.
Faleceu nesse mesmo ano no Recife. (Fonte: GAMA, Lopes. Textos Escolhidos por Luís
Delgado. Rio de Janeiro: Editora Agir, 1958. “Apresentação”.)
[1] GAMA,
Lopes. “O nosso gosto por macaquear.” O Carapuceiro,
14/01/1840). In: O Carapuceiro: Crônicas de costumes.
Organização Evaldo Cabral de Mello. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, pp.
346/347.
[1] GAMA,
Lopes. “O Vadiismo” . O Carapuceiro,
17/06/1837. In: O Carapuceiro: Crônicas de
costumes. Op. Cit., pp. 197/198.
O CARAPUCEIRO
PRERIODICO SATIRIO OU PERIODOCO SEMPER MORAL E SO PER ACCIDENS POLITICOS 1832
Convém
salientar que toda e qualquer obra, sobre eloqüência é cobiçada principalmente
por estudantes de literatura e juristas
Esse
livro é um dos raros exemplares que ainda existem, ainda da primeira edição, de
Miguel Gama.
22- O
INVESTIGADOR PORTUGUEZ EM INGLATERRA OU JORNAL LITERARIO POLITICO. Lisboa,
S/Editora, 1817.
O
Investigador Portuguez em Inglaterra ou Jornal Literário, Político,
Etc., foi um periódico publicado em Londres, na Inglaterra, visando
reduzir a influência do Correio Braziliense, precursor da
corrente jornalística conhecida como os jornais de Londres.
O periódico
mensal era patrocinado pela Coroa Portuguesa, então no Rio de Janeiro, com
14 mil cruzados por edição, tendo circulado entre Julho de 1811 e
Fevereiro de 1819.
Foram seus
redatores os médicos Bernardo José de Abrantes e Castro(embaixador de
Portugal em Londres), Vicente Pedro Nolasco da Cunha e Miguel
Caetano de Castro e, a partir de Janeiro de 1814, José Liberato
Freire de Carvalho. A sua tipografia também compôs outros dos jornais de Londres à época.
Encontrar
um exemplar de periódicos impressos na Europa no inicio do século XIX, aqui no
Brasil é coisa quase impossível, leva-se em conta que esse, do qual hora nós
falamos é de contestação ao mais influente de todos os periódicos, o Correio
Brasilense.
É
raro na Europa e mais ainda aqui no Brasil.
23- Arrabida D.
Frei Antonio D’: A IMPIEDADE CONFUNDIDA OU REFUTAÇÃO DA CARTA DE TALLEYRAND
ESCRIPTA AO PAPA PIO SEPTIMO. Rio de Janeiro, Typ. de Torres, 1830.
Depois da
mudança da família real para o Brasil (1807), frei Antônio de Arrábida
tornou-se seu principal preceptor, porém o príncipe, continuou avesso aos
estudos e preferia a vida solta no paço de São Cristóvão e na fazenda de Santa
Cruz. Em março de 1816, com a elevação de seu pai a rei de Portugal, recebeu o
título de príncipe real e herdeiro do trono em virtude da morte do irmão mais
velho.
A impiedade
confundida, ou Refutação da carta de Talleyrand escripta ao Papa Pio SEPTIMO..
. . .
Rio de
Janeiro, Typ. Rio de Janeiro, Tip.de Torres, 1830. de Torres, 1830. (2
ll.), xiii pp., (1 blank l.), 324 pp. (2 ll.), XIII, pp., (1 blank l.), 324 pp.
(2 ll.). (2 ll.). 4º, modernblack half calf, spine gilt, slight wear. 4 º, modernblack meia panturrilha,
coluna dourada, ligeiro desgaste. Some soiling and stains. Algumas
manchas e sujidades. Small hole in final leaf, without loss. Pequeno buraco na última folha, sem
perda. FIRST EDITION; reprinted in Pernambuco, 1838. PRIMEIRA EDIÇÃO;
reimpressas em Pernambuco, 1838. At the end it is stated that pp. Ao final, afirma-se que, pp. 1-128
were printed at the Officina Typographica Nacional. 1-128 foram impressos na
Officina Typographica Nacional. Gonçalves dos Santos attacks a letter of
Talleyrand ("Nada mais he do que huma indigesta e monstruosa compilação de
horrendas mentiras, insultos, e blasfemias contra a Religião Revelada,
extrahidas dos Impios incredulos tanto antigos, como modernos," p. x), and
the whole of Enlightenment philosophy. Gonçalves dos Santos ataca uma carta de
Talleyrand ( "Nada mais do que ele Huma indigesta e monstruosa compilação
de horrendas mentiras, insultos, e blasfemias contra a religião revelada,
extrahidas dos Impios incredulos tanto antigos, como modernos", p. x), e
toda a filosofia do Iluminismo. The letter was in fact not the work
of Talleyrand. A carta
foi, de facto, não o trabalho de Talleyrand. Padre
Gonçalves dos Santos (1767-1844), nicknamed "Padre Perereca" by his
adversaries, was a prolific writer and translator, and played an active part in
the independence movement. Padre Gonçalves dos Santos (1767-1844), apelidado de "Padre
perereca" por seus adversários, foi uma escritora prolífica e tradutora, e
participou activamente no movimento pela independência. For
several years he engaged in a bitter debate with P. Diogo Antônio Feijó
regarding clerical celibacy. Durante vários anos, envolvido em um amargo debate com P. Diogo Antônio
Feijó quanto celibato clerical. Born in Rio de Janeiro, he was
elected an honorary member of the Academia Real das Sciencias, Lisbon, and the
Instituto Historico e Geographico Brazileiro. Nascido no Rio de Janeiro, ele foi eleito membro
honorário da Academia Real das Sciencias de Lisboa, e do Instituto Histórico e
Geographico Brazileiro. Blake V, 414: calling for xvi, 326
pp. Blake V, 414: apelando para xvi, 326 pp. Innocêncio V, 295: also calling for xvi, 326 pp.
Innocêncio V, 295: também reclamam xvi, 326 pp. On the author, see Borba de
Moraes (1983) II, 774. Sobre o autor, ver Borba de Moraes (1983) II, 774. W.
Martins, @História da inteligência brasileira II, 157, 164-70. W. Martins,
História da inteligência brasileira @ II, 157, 164-70. Not in
Rodrigues, which lists (n 1125) only the Pernambuco, 1838 edition. Não em Rodrigues, que enumera (n.
1125), apenas de Pernambuco, edição 1838. NUC: Not
located in NUC.@, which lists the Pernambuco, 1838 edition at DLC, DCU-IA. Nuc: Não localizado no Nuc. @, Que
enumera as Pernambuco, em 1838 DLC Edição, DCU-IA.
·
USD 1,500.00 > other currenciesUSD 1.500,00> outras moedas
Livro
raro e caro como testa a notícia acima. O exemplar constante em nossa
biblioteca está em ótimo estado de conservação. Conforme podemos notar os
Dicionários de Blake e de Borba de Moraes, fazem também menções ao livro.
24-
Castilho, Antonio Feliciano de: PRACTICAS RELIGIOSAS DE AUGUSTO FREDERICO
DE CASTILHO. Rio de Janeiro, Laemmert, 1866.
António
Feliciano de Castilho, (1800-1875), foi poeta, tradutor e jornalista, bacharel
em Cânones pela Universidade de Coimbra em
1822. A sua vida atravessou a vigência de três escolas literárias. O Arcadismo
Renascente o Romantismo e o Realismo, tornando-se final da sua vida o patriarca
da literatura oficial portuguesa, exercendo uma influência muito forte na
produção literária do seu tempo. Porém, surgia em Coimbra o fervilhar do
Realismo que viria a opor-se ao magistério castilhiano e provocar uma das mais
célebres polêmicas literárias do nosso país – a Questão Coimbrã a que nos
referimos em momento anterior.
Livro
raro e de autor importante que estudou o patriarca da literatura oficial
portuguesa. Esse seu livro com edição brasileira é raríssimo e básico para os
estudam as praticas religiosas e suas influencias políticas daquele período.
25. Moraes
Filho, Mello: CURSO DE LITTERATURA BRAZILEIRA. Rio de Janeiro. B.L. Garnier,
1882.
MELO MORAIS FILHO (1)
Melo Morais
Filho (Alexandre José de Melo Morais Filho), poeta, cronista e folclorista,
nasceu em Salvador (BA), em 23/02/1843 e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), em
01/04/1919. Formou-se em medicina em Bruxelas, Bélgica, e revalidou o diploma
no Rio de Janeiro em 1876. Diretor do Arquivo Municipal, aposentou-se em 1918.
Colaborador de jornais e revistas, deixou grande bibliografia etnográfica e
folclórica.
Foi o
primeiro tradicionalista do seu tempo. encabeçando campanha pela valoriazação
de festas, autos e bailes populares, muitos dos quais encenou.
Publicou
Cancioneiro dos ciganos, Rio de Janeiro, 1885; Ciganos no Brasil, Rio de
Janeiro, 1886. Festas populares do Brasil, Rio de Janeiro, 1888, Festas do
Natal, Rio de Janeiro, 1895; Cantares brasileiros: cancioneiro fluminense, 2
volumes, Rio de Janeiro, 1900; Festas e tradições populares no Brasil, nova
edição, revista e aumentada, Rio de Janeiro, 1901 (3a. ed., revisão e notas de
Luís da Câmara Cascudo, Rio de Janeiro, 1946); Serenatas e saraus (Coleção de
autos populares, lundus, recitativos, modinhas, duetos, serenatas, barcarolas,
etc.), 3 volumes, 1901-1902; Histórias e costumes, Rio de Janeiro, 1904; Fatos
e memórias, Rio de Janeiro, 1904; Quadros e crônicas, Rio de Janeiro, s.d. O
pai do grande poeta e compositor Vinícius de Moraes era sobrinho de Melo Moraes
Filho.
Vê-se pelos informes acima
que a importancia desse autor não poderia permitir que suas obras fossem menos
visiveis aos olhos do pesquizador experiente.
Neste caso o livro ainda é de época,
quando o comum é vermos apenas cópias. Raro portanto.
26. Pinheiro,
Joaquim Caetano Fernandes: CURSO ELEMENTAR DE LITTERATURA NACIONAL. Rio de
Janeiro. B.L.. Garnier. 1883.
Essa obra
de Pinheiro é muito rara, tanto que nossos eforços para localizar
documentos sobre a mesma malograram. Raro, básico e estimado pelos estudiosos
do assunto.
27. Dias, A.
Gonçalves: OS TYMBIRAS. POEMA AMERICANO. Leipzig. F.A. Brockaus. 1857.
As obras de Gonçalves Dias já são por si só muito cobiçadas. Por hora nos deparamos com essa edição de 1857, feita nas oficinas de Brockaus em Leipzig. Sabemos que de lá somente se tirava livros dignos de coleções bem cuidadas. Imaginemos uma obra desse quilate sendo publicada na Europa e em pleno século XIX. Agora é só imaginarmos também, quantos exemplares vieram para o Brasil e que ainda sobrevivem ao tempo tropical. Raro e estimado.
Gonçalves
Dias (Caxias MA 1823 - Baixo dos Atins MA 1864) estudou Direito em Coimbra,
Portugal, entre 1840 e 1844; lá ocorreu sua estréia literária, em 1841, com
poema dedicado à coroação do Imperador D. Pedro II no Brasil. Em 1843,
escreveria o famoso poema Canção do Exílio. De volta ao Brasil, foi nomeado
Professor de Latim e secretário do Liceu de Niterói, e iniciou atividades no
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Nos anos seguintes, aliou a
intensa produção literária com o trabalho como colaborador de vários
periódicos, professor do Colégio Pedro II e pesquisador do IHGB, que o levou a
fazer várias viagens pelo interior do Brasil e para a Europa. Em 1846, a
publicação de Primeiros Cantos o consagraria como poeta; pouco depois
publicaria Segundos Cantos e Sextilhas de Frei Antão (1848) e Últimos Cantos
(1851). Suas Poesias Completas seriam publicadas em 1944. Considerado o
principal poeta da primeira geração do Romantismo brasileiro, Gonçalves Dias ajudou
a formar, com José de Alencar, uma literatura de feição nacional,
principalmente com seus poemas de temática indigenista e patriótica.
28. Durão,
Fr. José de Santa Rita: CARAMURÚ POEMA EPICO DO DESCUBRIMENTO DA BAHIA. Lisboa.
Regia Officina. 1781.
Figura na
coleção de manuscritos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro o original
autógrafo Caramurú - poema épico do descobrimento da Bahia - composto por frei
José de Santa Rita Durão, impresso em Lisboa, pela Regia Officina Typografica,
em 1781. Esse foi o manuscrito destinado à tipografia e o que prova isso são as
licenças e as emendas que ele sofreu, atestando, inclusive, o fato de que estas
haviam sido feitas antes mesmo da entrega dos originais. Observa-se ainda que
as três assinaturas dos censores, na última página do texto, foram decisivas
para que se possa afirmar que a licença fornecida pela Real Mesa Censória seja
autêntica. Esse mecanismo de avaliação foi criado na administração do Marquês
de Pombal e tinha como objetivo principal colocar sob a responsabilidade do
Estado a censura dos livros.
A partir de
pesquisas realizadas na década de 90 (Biron, 1998) ficou evidenciada a
autenticidade da caligrafia do autor no manuscrito do Caramurú, contrariando a
versão de seus contemporâneos, de que o poema teria sido ditado ao mulato
Bernardo, escravo, que Durão havia levado do Brasil para Portugal para
servi-lo. Após a análise grafológica comparativa do manuscrito da
Biblioteca Nacional com a carta enviada por Durão, de Roma, ao frei Manuel do
Cenáculo, observou-se que a caligrafia constante em ambas são idênticas. Há
fortes indícios, com isso, de que foi Santa Rita Durão quem escreveu e corrigiu
o texto que deu origem ao Caramurú. Ao estudar de maneira criteriosa a
descrição caligráfica do manuscrito, observou-se que as letras são amplas e
regulares, não oferecendo dificuldades de leitura. Ele é composto de 143 folhas
ou, mais exatamente, 144, haja vista a existência de um lapso: uma das folhas
deixou de receber numeração.
O Caramuru
traz em seu bojo o resumo de três séculos da história do Brasil enquanto
colônia de Portugal e prenunciadora de sua independência da Metrópole. De fato,
ao vislumbrar um Brasil independente de Portugal, o poeta Santa Rita Durão não
somente deu continuidade à relação metrópole e colônia, mas antecipava algumas
décadas o movimento de independência do Brasil. Segundo o autor, a história do
Brasil merecia ter o seu poema épico, tal qual a história de Portugal, e o
Brasil seria uma continuação da existência de Portugal, uma extensão do seu
poder, nascimento e continuidade, numa relação que nos remete à paternidade e à
filiação.
Obra
extremamente rara, em sua edição original, claro. É terminantemente impossivel
encontrar outro exemplar a disposição em alfarrabistas ou antiquários. Raríssimo.
29. Porto.
Alegre, M. Ponto de Araújo: BRASILIANAS. Vienna. Imperial e Real. 1863.
MANUEL DE ARAÚJO PORTO-ALEGRE
Manuel de Araújo Porto Alegre (Rio
Pardo RS 1806 - Lisboa, Portugal 1879). Pintor, caricaturista, arquiteto,
crítico e historiador de arte, professor, escritor. Em 1816 muda-se para Porto
Alegre, onde inicia seus estudos de pintura e desenho com o pintor francês
François Thér e com os cenógrafos Manoel José Gentil e João de Deus. Em 1827,
no Rio de Janeiro, matricula-se na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, e
tem aulas com Debret (1768-1848) e Grandjean de Montigny (1823-1887). Em 1831
acompanha Debret em seu retorno a Europa. Em Paris, freqüenta o ateliê do Barão
Jean-Antoine Gros (1771-1835) e a École National Superiéure des Beaux-Arts
[Escola Nacional Superior de Belas Artes]. Viaja para a Itália e em Roma estuda
com o arqueólogo Antonio Nibby (1792-1839). Em 1835 viaja para a Inglaterra e
Bélgica com o poeta Gonçalves de Magalhães (1811-1882), com quem funda a
revista Niterói em 1836, um dos marcos iniciais do movimento romântico na
literatura brasileira. No ano de 1837 realiza as primeiras caricaturas feitas
no país e assume a cadeira de pintura histórica na Aiba, que ocupa até 1848.
Nesse ano pede transferência para a Escola Militar, trabalhando como professor
de desenho. Em 1840 é nomeado pintor da Câmara Imperial, sendo responsável
pelos trabalhos de decoração para a coroação do imperador Dom Pedro II
(1825-1891) e para o seu casamento com D. Teresa Cristina (1822-1889). Executa
ainda diversos projetos arquitetônicos no Rio de Janeiro, dos quais destacam-se
as obras realizadas no Paço Imperial, o plano arquitetônico da antiga sede do
Banco do Brasil, da Escola de Medicina e do prédio da Alfândega. Funda e dirige
os periódicos Minerva Brasiliense (1843), Lanterna Mágica (1844), primeira
revista ilustrada com caricaturas, e Guanabara (1849). Considerado o fundador
da história e da crítica de arte brasileira, escreve diversos artigos, como
Memória sobre a Antiga Escola Fluminense, publicado no ano de 1841. Entre as
obras literárias de sua autoria destacam-se os livros de poesia, As Brasilianas
(1863), e Colombo (1866). Como diretor da Aiba, entre 1854 e 1857, promove a
ampliação da área construída da instituição anexando o Conservatório de Música
e a Pinacoteca estabelecendo uma série de reformas no currículo e nos métodos
de ensino da academia. Em 1860 inicia carreira diplomática no exterior e, no
ano de 1874, o imperador D. Pedro II confere-lhe o título de Barão de Santo
Ângelo.
Dado ao rico currículo desse autor
Manoel Porto Alegre, esse exemplar da obra “As Brasilianas” publicado em 1863,
é extremamente raro digno de ser preservado na coleção mais apurada possível. O
bibliófilo mais exigente não desistiria de uma obra como essa, jamais. É, no
entanto impossível localizar outro exemplar a disposição hoje. Raríssimo.
30. Souza Cruz e: MISSAL. Rio de Janeiro. Magalhães. 1893.
A publicação
das obras Missal e Broqueis em 1893 marcam o início do Simbolismo no Brasil.
Missal e Broqueis só não passaram despercebidos, enquanto obras, por força de
uma pequena parte da crítica e de um público ainda mais restrito. O mérito só
veio com o tempo e com o reconhecimento da genialidade de seu autor. Cabe
lembrar que a poesia brasileira praticamente desconhecia a prosa entre suas
publicações, poucos ou quase ninguém havia lido Charles Baudelaire, aliás, um
dos iniciadores do Simbolismo, o que obrigou a certo estranhamento quanto a
Missal. Mesmo Broquel recebeu do público e da crítica opiniões divergentes. Foi
atacado por José Veríssimo e exaltado por Sílvio Romero, e pareceu chocar os
leitores acostumados com a poesia parnasiana, nitidamente dominadora naquele
momento.
Os poemas de
Cruz e Sousa abandonam o significado explícito e lógico para buscar a
ilogicidade e a sugestão vaga, regras, aliás, de fundamental importância para a
poética simbolista. A multiplicidade de imagens e de sonoridades gera uma
explosão sensorial no leitor, conduzindo-o a um estado de espanto geral e de
choque diante do inusitado.. As imagens, aparentemente inconciliáveis,
múltiplas e repetidas, despertam; um psiquismo intenso. Essa fusão de
abstrações cria o sensorialismo simbolista e faz brotar a novidade.
Podemos notar
então que dadas às informações acima e a importância desta obra e de Cruz e
Souza, encontrarmos um exemplar em ótimo estado de conservação como esse que
hora se apresenta, é impossível, dada à raridade dessa edição. É conveniente
informar que as cifras que alcançam muitas vezes, podem ser vultosas. Raríssimo.
Alguns textos comentados de Missal
Os poemas de
Missal são escritos em prosa. O Simbolismo ainda é algo latente nessas
realizações, não atingindo o grau de musicalidade, plasticidade e sugestão
desejadas. Por ser ainda a primeira obra de Cruz e Sousa na linha simbolista,
não consegue atingir a sublimidade e a alquimia verbal de suas realizações
posteriores. Vale mais como registro do que realmente como referência do
Simbolismo no Brasil. Mesmo que saibamos da influência da poesia em prosa de
Charles Baudelaire sobre Cruz e Sousa, são raros os momentos de genialidade
dessa obra, se comparar com os textos do grande mestre francês. Essas
influências são ainda tênues, mais frutos da paixão do que da inspiração
irmanada. Falta, sem dúvida, o brilho e os rasgos da impetuosidade
baudelairiana a Cruz e Sousa nesses poemas. Essa força só poderá ser mais bem
admirada, indiscutivelmente, nos versos de Broquéis.
31. Bopp,
Raul: URUCUNGO. Rio de Janeiro. Ariel. 1931.
1931, em
plena efervescência do modernismo. Ao lado de I-Juca Pirama de
Gonçalves
Dias, é tido como o grande poema épico
brasileiro.
Há que se considerar que quase um século
separa os
dois poemas. A Gonçalves Dias cabe a primazia de seu
pioneirismo,
poeta que abriu as portas da fronteira universal e deu
passagem para
a poesia brasileira. Raul Bopp vai, tal qual I-Juca
Pirama, pisar
chão e beber água da Amazônia, mas
pisa esse
chão, amassa o mato e bebe da mesma água de
uma forma
totalmente diferente. Não só mergulha na
mitologia da
terra como cria a mitologia na sua própria
linguagem.
?Um dia hei de morar nas terras do Sem-fim/ Vou andando
caminhando
caminhando/ Me misturo no ventre do mato mordendo raízes/
Depois/ faço
puçanga de flor de tajá de lagoa/ e
mando chamar
a Cobra Norato.
Cobra Norato
não quer correr
as terras do
Sem-fim só por correr, ele quer ir atrás
da filha da
rainha Luiza, com quem pretende se casar. Tudo na mata
fala e tem
vida. As árvores estudam geometria. São
escravas do
rio, condenadas a trabalhar sempre com a obrigação
de fazer
folhas para cobrir a floresta e sombra para afogar o homem.
A água tem a
molura macia de perna de moça. E a noite
se encalha
com um carregamento de estrelas? Onde vais Cobra
Norato? Tenho
aqui três arvorezinhas jovens à tua
espera/ Não
posso/ Eu hoje vou dormir com a filha da rainha
Luiza.
Existem
colecionadores específicos para obras modernistas, principalmente as primeiras
edições, não ficaram no mercado muitos exemplares desses autores, a maioria já
estão recolhidos em ricos acervos e preservados a posterioridade. Difícil mente
voltarão a circular nos alfarrábios, assim sendo todo livreiro que se preza e
atento, vai com certeza atribuir alto valor. Raríssimo, é o que se pode afirmar
ao se localizar qualquer exemplar de uma obra de Raul Bopp.
32. Moraes,
Pe. Jose: HISTORIA DA COMPANHIA DE JESUS NA EXTINTA PROVINCIA DO MARANHÃO E
PARÁ.. Rio de Janeiro, Typ. do Commercio, 1860.
José Xavier
de Morais da Fonseca Pinto, jesuíta e cronista português (Lisboa 1708 -
Portugal d. 1759). Entrou para a Companhia de Jesus (1727) e embarcou para o
Maranhão, em cujo colégio se formou. Foi pregador e encarregado pelo rei, como
teólogo, de examinar a legitimidade ou não dos cativos de guerra no Maranhão.
Saiu do Maranhão quando da expulsão dos jesuítas (1759) e voltou para Portugal.
Era então cronista da Companhia e escreveu a História da Companhia de Jesus na
extinta província do Maranhão e Pará (1759), publicada nas Memórias para a história
do extinto Estado do Maranhão, editadas por Cândido Mendes de Almeida
(1860).
Toda obra que
relata ou transcorre pela história da Cia. De Jesus, pode ser considerada rara,
pois sempre é básica para os historiadores brasilianistas. Essa obra é essencial
em qualquer bibliografia para a história da religião católica, a nível
universal. Em se tratando de Brasil, ainda mais se torna indispensável.
Podemos ainda considerar a época de sua edição se pretendemos enaltecer esse
exemplar de que hora estamos falando e constante em nosso acervo. Raríssimo.
33 VILLAS
BOAS, Manuel do Cenáculo DISPOSIÇÃO DO SUPERIOR PROVINCIAL PARA A OBSERVANCIA
REGULAR E LITERARIA DA CONGREGAÇÃO DA ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISCO DESTES
REINOS. Lisboa, Regia, 1790
Célebre bispo
de Beja e arcebispo de Évora; um dos prelados mais respeitáveis, venerandos e
ilustrados, que tem havido em Portugal.
N. em Lisboa
no dia 1 de Março de 1724, fal. em Évora a 26 de Janeiro de 1814 na avançada
idade de 90 anos incompletos. Era filho dum serralheiro chamado José Martins,
natural de Constantim, termo de Vila Real, e de Antónia Maria, natural de
Lisboa. Quando contava 16 anos de idade professou na ordem Terceira de S.
Francisco, a 25 de Março de 1740, no convento de Nossa Senhora do Jesus. Cursou
os estudos de humanidades, e depois teologia na Universidade de Coimbra, em que
se doutorou a 26 do Maio do 1749, tendo já exercido o magistério por três anos
no Colégio das Artes, e logo em 1750 foi a Roma assistir ao capitulo geral da
sua ordem. Voltando a Portugal, seguiu para Coimbra, a fim de reger uma cadeira
de teologia, regência que exerceu desde 1751 até 1755. Não se descuidava,
porém, de estudar sempre, o ao passo que ensinava teologia aos seus discípulos
aplicava-se dedicadamente ao estudo das línguas orientais, tornando se tão
perito no sírio o no árabe, como já o era no grego.
O Bispo de
Beja era sem dúvida um homem religioso e intelectualidade muito avançada. Sendo
amplamente respeitado, não poderia deixar-nos obras literárias e de estudos religiosos
filosóficas, apenas superficiais. Essa obra acima relacionada é de extrema
necessidade em uma bibliografia que se pretende chamar-se de especializada,
como essa nossa, completíssima. Ela vem inserida em uma biblioteca que é
simplesmente única. É uma obra básica e de alto valor informativo. Se
considerarmos o tempo em foi editada, em pleno século XVIII então sua raridade
é possivelmente das mais altas.
34 Oliveira,
Helvecio de - AS MISSÕES SALESIANAS EM MATTO GROSSO. 1894-1908. São
Paulo, Salesianas, 1908.
Nasceu em
Olivânia, município de Anchieta, em 1876, e faleceu em Mariana, Minas Gerais,
em 1961.
Filho do
tenente-coronel José Gomes de Oliveira, herói da Guerra do Paraguai, e de Maria
Mattos de Oliveira.
Estudou no
colégio Santa Rosa, dos Salesianos, em Niterói, Rio de Janeiro, e em Turim, na
Itália (1888-1894), formando-se na Universidade Gregoriana de Roma.
Como padre Salesiano, exerceu missões de evangelização dos
índios, em Mato Grosso. Em 1903 passou a residir em São Paulo, atuando como
professor e jornalista de publicações católicas.
Em 1918 foi elevado ao cargo de bispo de Corumbá e,
posteriormente, do Maranhão. Foi transferido como bispo coadjutor de Dom
Silvério, para Mariana, Minas Gerais, em 1922, ano em que se tornou arcebispo
daquela arquidiocese.
Desenvolveu intensos trabalhos no seminário, vocações
religiosas, asilos e com ênfase no Museu de Arte Sacra e reestruturação do
centenário arquivo.
Ao que nos
parece esse bispo o Helvécio de Oliveira, estava muito bem formado
intelectualmente, para vermos isso podemos recorrer ao seu curriculun. Então
mesmo sendo do século XX essa obra tem que se fazer constar em nossa relação. É
possível encontrá-la ainda em um alfarrábio. Mas não a qualquer hora. Resta-nos
então por prudência preservá-lo. Raro.
35 COLECCION
GENERAL DE LAS PROVIDESNCIAS HASTA AQUI TOMADAS POR EL GOBIERNO. Sobre el
estranamiento y ocupacion de temporalidades de los regulares de la Compania que
existiam en los Dominios de S.M. Espana, Indias e Islas Filipinas. Madrid, Real
Gazeta, 1767.
Extracto de
la Colección General de Providencias en el que se pueden encontrar interesantes
documentos relacionados con la expulsión de los jesuitas de España, desde el
propio decreto de extrañamiento hasta los instrumentos de instrucciones
dirigidos a los comisarios reales que habían de efectuar la operación
Primeiramente
notamos de antemão que a época em que se editou essa obra é já um passado
considerável, principalmente para um livro. Para esse publicado na Espanha,
país que sobreviveu a muitas guerras, é ainda mais surpreendente vê-lo em toda
sua integridade. Ainda em se tratando de obra sobre a Cia. De Jesus, que de
todas as maneiras foram perseguidos. Qualquer obra que se refere a esse assunto
sem duvida traz em seu conteúdo referencias ao que interessa para o historiador
brasilianista.
36 Monteiro,
Dr. João: DISCURSOS. São Paulo, Typ. Industrial de São Paulo, 1897.
37 Badaró,
F.: L'ÉGLISE AU BRÉISL PENDANT L'EMPIRE ET PENDANT LA RÉPUBLIQUE. Roma,
Bontempelli, 1895.
38 Nogueira,
Antonio Luiz Ramos: REVOLUÇÃO RELIGIOSA DO BRAZIL E RUINAS DA PATRIA. Rio de
Janeiro, Typ. Caiçara, 1880.
39 Roquette,
J.I.: CARTAS SELECTAS DO PADRE ANTONIO VIEIRA. Pariz, J.P. Aillaud, 1856.
Essas obras
acima relacionadas estão inseridas em nossa área que trata da História da
Religião Católica no Brasil. É a única considerada completa existente no país e
no mundo, nada pode ser mais importante para o historiador católico no
universo. Falando do maior país católico, podemos crer que sua ligação com
todos os outros é determinante para se comprovar qualquer hipótese religiosa.
Nossa Biblioteca de História da Religião Católica no Brasil é importantíssima
aos estudiosos que não podem prescindir de visitá-la para vasculhá-la. É
desejo nosso pai e seu criador Líbano Calil Atallah mantê-la integra e eterna.
Única.
OUTRAS OBRAS
CITADAS DA BIBLIOTECA
40.
Noronha, Bento da Beia de: ECCE HOMO PRACTICAS. Pregadas no Collegio de Bahia
ao Festas Feira a Noite... Lisboa, Ioam da Costa, 1677.
41.
Pereira, Antonio: APPENDIX E ILLUSTRAÇÃO DA TENTATIVA THEOLOGICA SOBRE O PODER
DOS BISPOS EM TEMPO DE ROTURA. Lisbao, Antonio Vicente da Silva, 1768.
42.
Figueiredo, Antonio Pereira: DEMONSTRAÇÃO THEOLOGICA CANONICA E HISTORICA DO
DIREITO DOS METROPOLITANOS DE PORTUGAL. Para confirmarem e mandarem sagrar os
Bispos Suffraganeos nomeados por sua magestade e do Direito dos Bispos de cada
provincia... Lisboa, Typ.Regia, 1769.
43.
Dassange, M. L'Abbé: LES SAINTS ÉVANGILES . Paris, L. Curner, 1836.
44.
Pedrinha, euripedes Calmon Nogueira da Gama: TIMIDOS ENSAIOS. Presbytero
secular natural do Espirito Santo. Rio de Janeiro, typ. O Apostolo, 1896.
45.
Bernardes, Manoel: DIREÇÃO PARA TER OS NOVE DIAS DE EXERCICIOS ESPIRITUAES.
Lisboa, Francisco Luiz Amena, 1742.
46.
Carneiro, Dr. Julio Cezar de Moraes: APOSTROPHES. Publicados no Jornal do
Commercio do Rio de Janeiro em 1885. Nictheroy, Salessiana, 1887.
47.
Lima, Pe. José Joaquim da Fonseca: ORAÇÕES FUNEBRES. Rio de Janeiro, Typ. do
Apostolo, 1877.
48.
PEÇAS JUSTIFICATIVAS DA DOUTRINA E AUTOR DO LIVRO INTITULADO CONHEÇA O MUNDO OS
JACOBINOS QUE IGNORA OU SEGUNDA REFUTAÇÃO DO NOVO THEOLOGISMO PARA RUINA DO
ALTAR E DO TRONO. Dedicada ao Exmo E Rvmo Sr. Cardeal da Cunha, Lisboa, Antonio
Rodrigues Galhardo, 1823.
49.
Bosset, Diago Benigno: EXPOSIÇÃO DA DOUTRINA DA IGREJA CATHOLICA. Traduzida
novamente em Portuguez por Jozé Caietano de Mesquita. Lisboa, Miguel Rodrigues,
1768.
50.
Lucena, Ioam: HISTORIA DA VIDA DO PADRE SÃO FRANCISCO XAVIER E DO QUE FIZERAM
NA INDIA. Os mais religiosos da Cia. de Jesus. Lisboa, Real Meza da Comissão
Geral, 1788.
51.
PRIMEIRO CONGRESSO CATHOLICO BRASILEIRO PROMOVIDO PELO APOSTOLADO DE ORAÇÃO
CELEBRADO NA BAHIA DE 3 A 10 DE JUNHO DE 1900. Actas e Documentos. São Paulo,
typ. A Vapor, 1900.
52.
Leopoldo, R. Duarte: PELA FAMILIA. São Paulo, Typ. Espindola Siqueira, 1898.
53.
Cunha, Cardeal da: REGIMENTO DA PROSCRITA INQUISIÇÃO DE PORTUGAL. Publicado por
José Maria de Andrade. Coimbra, Impresa da Universidade 1821.
54.
Silva, Luiz Augusto Rebello de: FASTOS DA IGREJA. Historia da vida dos santos
ornamentos do christianismo. Rio de Janeiro, Typ. do Panorama, 1870.
55.
Cazal, Pe. Manoel Ayres de: COROGRAFIA BRAZILICA, RELAÇÃO HISTORICO GEOGRAFICA
DO REINO DO BRAZIL. Rio de Janeiro. Impressão Regia. 1817
Religioso
(1754? - depois de 1821), ficou conhecido como o “pai da geografia brasileira”.
Sabe-se que em 1769 estava fixado no Rio de Janeiro, onde era capelão da
respectiva Misericórdia. É de sua autoria a Corografia Brasílica ou Relação
Histórico-Geográfica do Reino do Brasil (2 vols., 1817), útil e criteriosa
obra, realizada com base em relatórios de viagem, roteiros e documentos
históricos e onde foi pela primeira vez publicada a Carta de Pêro Vaz de
Caminha. Regressou a Portugal em 1821, desconhecendo-se a data da sua morte.
56.
(Figueiredo, Pe. José de): HISTORIA DO BRAZIL DESDE DE SEU DESCOBRIMENTO EM
1500 até 1810. Lisboa. J.F.M. de Campos. 1817. Ilustr. Mui raro em dez vols
57.
Varnhagen, Francisco Adolpho: HISTÓRIA GERAL DO BRAZIL. Rio de Janeiro.
Laemmert. 1854. 2v. ilustr.
Francisco
Adolfo de Varnhagen nasceu em São João de Ipanema (S.Paulo) a 17 de fevereiro
de 1816. Filho de Frederico Luís Guilherme de Varnhagen e de Maria Flávia de Sá
Magalhães, estudou no Real Colégio da Luz em Lisboa, de 1825 a 1832 e, a
seguir, ingressou na Academia de Marinha, cujo curso freqüentou em 1832 e 1833.
Faleceu em Viana, Áustria, a 26 de junho de 1878. É o patrono da Cadeira nº 39
da Academia Brasileira de Letras.
Tenente
de artilharia do exército português aperfeiçoou-se em assuntos de natureza
militar e de engenharia. Publicou em 1838 um ensaio intitulado "Notícia do
Brasil". Colaborou em "O Panorama", dirigido pelo grande
historiador português Alexandre Herculano. Divulgou, fruto das primeiras
notáveis pesquisas sobre a época do descobrimento do Brasil, o "Diário de
Navegação de Pero Lopes de Sousa". Já licenciado do exército português
tornou-se sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
(18 de julho de 1840).
Nomeado
adido à legação do Brasil em Lisboa, em 1841, foi incumbido de pesquisar
documentos sobre a História e a Legislação referentes ao nosso país.
Nesse
mesmo ano passou a integrar o Imperial Corpo de Engenheiros do exército
brasileiro, do qual se desligou três anos depois. Voltou à carreira de
diplomata e, em 1854, conseguiu editar a "História Geral do Brasil",
sem indicação explícita de autoria - apenas elaborada "por um sócio do
Instituto Histórico do Brasil, natural de Sorocaba".
59. Beauchamp, M.
Alphonse: HISTOIRE DU BRÉSIL. Paris, Alexis Eymery. 1815. 3 vols. Enc. De
época.
Libraire d'Education
et de Jurisprudence d' Alexis Eymery, Paris, 1815. In-8.º de três volumes com
XVIII-588, 500 e 416(1) páginas respectivamente. Encadernação inteira de pele
coeva, com brasões e ferros dourados na lombada. Exemplar enriquecido com uma
bela gravura, mas com falha de um mapa da América portuguesa. |
|
Encerra, nomeadamente, os seguintes temas: A
origem da monarquia portuguesa; As conquistas dos portugueses em África e na
India; A descoberta e a descrição do Brasil; a posição e os meios
populacionais brasileiros; a origem e o progresso de estabilização
portuguesa; as guerras sucessivas; a história civil, política e comercial.
História muito interessante e completa do Brasil. |
. |
60.
D’ Evreux, Ivo, com notas de Diniz, Mr. Ferdinand: VIAGEM AO NORTE DO BRASIL.
Maranhão. Typ. Do Frias, 1814. enc
Notes:
"Edição de 1500 exemplares, numerados: 902." A
continuation of Claude d'Abbeville's Histoire de la mission des Pères Capucins
en l'isle de Maragnan ... 1614. Translated from the French. Edited by Humberto
de Campos. Reprint of the Portuguese edition of 1874, with reproduction of its
t.-p.: Viagem ao norte do Brasil feita no [!] annos de 1613 a 1614, pelo padre
Ivo d'Evreux, religioso capuchinho. Publicada conforme o exemplar, unico,
conservado na Bibliotheca imperial de Paris, com introducção e notas por Mr.
Ferdinand Diniz ... traduzida pelo Dr. Cezar Augusto Marques ... Maranhão,
1874.
Todos os viajantes que
percorreram o territorio imperial brasileiro não resistiam aos seus
facinios e terminavam por reproduzir em suas obras tod seu sentimento e emoção.
O que torna ainda mais raro qualquer
exmplar de obras de viajantes é tambem o fato de que nos dias de hoje elas
ainda estão mais cobiçadas pelos estrangeiros europeus que estudam e pesquizam
assuntos referentes ao Brasil.
O noticiário
internacional nunca deixa de previlegiar os acontecimentos aqui ocorridos.
O
jornalista e brasilianista Fedinand Diniz, nos comenta essa obra
narrando sua viagens ao norte do Brasil, é raro e impossível de se encontrar em
acervos de livreiros alfarrabistas.
Nosso
exemplar é muito bem preservado que chega a surpreender qualquer consulente.
61.
Levasseur, E.: LE BRÉSIL ET ALBUM DE VUES DU BRÉSIL. M.M. DE Rio Branco. Paris,
H.Lamirault, 1889. Ilustr. Com fotos e xilos desdobráveis.
Avec
ja collaboration de MM. de Rio Branco, Eduardo Prado, d' Ourém, Henri Gorceix,
Paul Maury, E. Trouessart, et Zaborowski. (Extrait de la Grande Encyclopedie)
Deuxième Edition illestrée de Gravures, Cartes et Graphiques, accompagnée d' un
Appendice Par XXX et Glasson, membre de L' Intitut et d' un Album de vues du
Brésil éxécuté sous la direction de M. de Rio Branco. Publié
par le Syndicat Franco-Brésilien pour L' Exposition universelle de Paris n
1889. Paris, H. Lamirault et Cie, éditeurs . . . 1889
62. Southey, Robert:
HISTORY OF BRAZIL. London, Longman. 1817. 1a. ed. Com enc. De época em bom estado.
De
1810 a 1819 lançou a "História do Brasil", em Londres, que foi a
primeira publicação contendo a sua história geral e que abrange todo o período
colonial até a chegada de D. João VI ao Brasil, em 1808.
Sobre
esta obra diz Nelson Werneck Sodré: O que se deve ler para conhecer o
Brasil): Um dos seus grandes méritos está em não se ter deixado fascinar pela
tradição oficial, particularmente quanto à obra dos jesuítas, mantendo
ulgamento próprio, estabelecendo critérios de discriminação diversos daqueles
habitualmente adotados. (Do prefácio da obra de Southey por Brasil Bancchi)
Da
sua obra disse o próprio Southey: Seria faltar à sinceridade que vos devo,
esconder que minha obra, daqui a longos tempos, se encontrará entre as que não
são destinadas a perecer; que me assegurará ser lembrado em outros países que
não o meu; que será lida no coração da América do Sul e transmitirá aos
brasileiros, quando eles se tiverem tornado uma nação poderosa, muito da sua
história que de outra forma teria desaparecido ficando para eles o que é para a
Europa a obra de Heródoto. (idem)
Em
1862 a sua História do Brasil foi editada pela primeira vez no Brasil pela
Livraria Garnier, em 6 volumes com tradução de Luís Joaquim de Oliveira e
Castro e anotada pelo Cônego Dr. Joaquim Caetano Fernandes Pinheiro.
Em
1965 foi impresso a terceira edição no Brasil pela Editora Obelisco Limitada em
6 volumes, dirigida por Brasil Bandecchi e com orientação gráfica de Pedro J.
Fanelli.
63.
Sobral, Mario(Andrade, Mario): HÁ UMA GOTA DE SANGUE EM CADA POEMA. São Paulo,
Focai e Comp. 1917. br.
Mário
Raul de Moraes Andrade (São Paulo SP 1893 - idem 1945). Poeta, cronista
e romancista, crítico de literatura e de arte, musicólogo
e pesquisador do folclore brasileiro, fotógrafo. Conclui o curso de piano
pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo em 1917. Nesse ano, sob o
pseudônimo de Mário Sobral, publica seu primeiro livro de versos, Há Uma Gota
de Sangue em Cada Poema. Conhece Oswald de Andrade (1890 - 1954) e assiste à
exposição modernista da pintora Anita
Malfatti (1889 - 1964).
Em
1918, escreve em A Gazeta como crítico de música e no ano
seguinte colabora em A Cigarra, O Echo e continua em A Gazeta.
Trabalha assiduamente na revista paulista Papel e Tinta em 1920. Nessa
época freqüenta o estúdio do escultor Victor
Brecheret (1894 - 1955), de quem compra um exemplar do bronze Cabeça
de Cristo. Em 1921, escreve para o Jornal do Comércio a série Mestres do
Passado, contra o parnasianismo e colabora com a revista Klaxon, em 1922.
Integra o Grupo dos Cinco com Tarsila do
Amaral (1886 - 1973), Anita Malfatti, Oswald de Andrade e Menotti
Del Picchia (1892 - 1988).
Um
dos idealizadores da Semana de
Arte Moderna,
em fevereiro de 1922, na ocasião do evento lê seus poemas no palco do
Theatro Municipal de São Paulo e é vaiado. Nesse ano, lança seu segundo livro,
Paulicéia Desvairada, um marco na literatura moderna brasileira. Leciona
história da música e da estética no Conservatório Dramático e Musical de São
Paulo. Em 1923, compra uma câmera fotográfica Kodak e exerce a atividade de
fotógrafo até 1931. Realiza com Olívia Guedes Penteado (1872 - 1934),
Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e outros, uma viagem de estudos às cidades
históricas mineiras com o objetivo de mostrar o interior do país ao poeta
franco-suíço Blaise Cendrars (1887 - 1961), em 1924.
64.
Pompéia, Raul: O ATHENEU(CHRONICA DE SAUDADES). Rio de Janeiro. Gazeta de
Noticias, 1888.
Raul
d'Ávila Pompéia nasceu em Angra dos reis, Estado do Rio de janeiro, a 12 de
abril de 1863. Após os anos de internato no Colégio Abílio, que lhe inspirariam
mais tarde O Ateneu (1888), empreende estudos secundários no Colégio Pedro II.
Vem para São paulo e matricula-se na Faculdade de Direito, ocasião em que
acolhe os ideais republicanos e abolicionistas. Transferindo-se para Recife, lá
se forma, em 1885.
De
regresso ao Rio de janeiro, é nomeado para vários cargos públicos, como diretor
do Diário Oficial e da Biblioteca Nacional, Também exerce o magistério (Escola
Nacional de Belas-Artes), ao mesmo tempo que colabora em jornais e constrói sua
obras de ficcionista.
Em
1892, por questões de honra, trava duelo com Olavo Bilac. Já nesta altura
começam a manifestar-se os sintomas da perturbação mental que o empurrariam ao
suicídio, cometido a 25 de dezembro de 1895. Afora numerosos contos e crônicas
esparsos, publicou as seguintes obras: Uma Tragédia no Amazonas (1880),
Microscópicos (1881(, As Jóias da Coroa (1882), O Ateneu (1888), Canções sem
Metro (1900)
65.
Gama, José Basílio da: O URAGUAY. Poema. Nova Edição. 1855. Rio de Janeiro.
Dous de Dezembro. 1855.
José
Basílio da Gama (São João del-Rei, 8 de abril de 1740 — Lisboa, 31
de julho de 1795) foi um poeta luso-brasileiro do Brasil
Colônia, filho de pai português e mãe brasileira.
Ficou órfão e
foi para o Rio de Janeiro. Entrou em 1757 para a Companhia
de Jesus. Dois anos depois, a ordem foi expulsa do Brasil e
o poeta foi para Portugal e depois paraRoma, onde foi admitido na Arcádia
Romana. De volta a Lisboa, por suspeita de jansenismo, foi condenando
ao degredo em Angola; salvou-o um epitalâmio que dedicou à filha
do marquês de Pombal, que o indultou e protegeu.
Em 1769,
publica o poema épico O Uraguai, que tem por assunto a guerra movida por
Portugal aos índios das missões do Rio Grande do Sul (Sete Povos das
Missões). Mais tarde foi nomeado oficial da Secretaria do Reino. Patrono da Academia
Brasileira de Letras.
Utilizou
o pseudônimo Termindo Sipílio.
66.
Aranha, Graça: CHANAAN. Rio de Janeiro. H. Garnier, 1901.
Escritor e diplomata, José
Pereira da Graça Aranha nasceu em São Luís, MA, em 1868 e morreu no Rio de
Janeiro em 1931. Em 1902, quando de sua publicação, ‘Canaã’, um dos raros
romances simbolistas da história literária brasileira, teve um sucesso
exemplar. Levando-se em conta que, quatro anos antes, seu autor havia sido um
dos membros fundadores da Academia Brasileira de Letras, instituição que
buscava dar unidade à literatura do país, pode-se avaliar o prestígio
de Graça Aranha na elite intelectual da época. O que não se conseguia imaginar
é que esse escritor fosse aderir ao movimento liderado pelos modernistas,
oferecendo a eles o respaldo de uma seriedade intelectual da qual eles ainda
não desfrutavam perante o público. Mas Graça Aranha, autor de um drama encenado
em Paris, não apenas contribuiu com a semana, fazendo um discurso de
apresentação no Teatro Municipal de São Paulo que investia contra as academias
e escolas que arbitravam as regras do bom gosto e do bom-senso: em 1924, em
conferência na própria Academia Brasileira de Letras, desligou-se dessa
instituição, alegando que sua criação fora um erro, já que ela não era capaz de
admitir ‘‘as forças ocultas do nosso caos’’, referindo-se, certamente, aos
ideários modernistas.
obras Canaã (1902)Malazarte (1911)A
Estética da Vida (1921)A Viagem Maravilhosa (1930)
67.
Andrade, Oswald: PAU BRASIL. Paris Sans Pareil, 1925. Perfeito estado de
conservação
OSWALD DE ANDRADE, poeta,
romancista e dramaturgo, nasceu em São Paulo em 11 de janeiro de 1890. Filho de
família rica, estuda na Faculdade de Direito do Largo São Francisco e, em 1912,
viaja para à Europa. Em Paris, entra em contato com o Futurismo e com a boemia estudantil.
Além das idéias Futuristas, conhece Kamiá, mãe de Nonê, seu primeiro filho,
nascido em 1914.
De volta a São Paulo faz jornalismo
literário. Em 1917, passa a viver com Maria de Lourdes Olzani (ou Deise),
conhece Mário de Andrade e defende a pintora Anita Malfatti de uma crítica
devastadora de Monteiro Lobato. Ao lado deles, e de outros intelectuais,
organiza a Semana de Arte Moderna de 1922.
Em 1924
publica, pela primeira vez, no jornal "Correio da manhã", na edição
de 18 de março de 1924, o Manifesto da Poesia Pau-Brasil. No ano seguinte, após
algumas alterações, o Manifesto abria o seu livro de poesias
"Pau-Brasil".
Em 1926,
Oswald casa-se com a Tarsila do Amaral e os dois tornam-se o casal mais
importante das artes brasileiras. Apelidados carinhosamente por Mário de
Andrade como "Tarsiwald", o casal funda, dois anos depois, o
Movimento Antropófago e a Revista de Antropofagia, originários do
Manifesto Antropófago. A principal proposta desse Movimento era que o Brasil
devorasse a cultura estrangeira e criasse uma cultura revolucionária própria.
O ano de
1929 é fundamental na vida do escritor. A crise de 29 abalou as suas finanças,
ele rompe com Mário de Andrade, separa-se de Tarsila do Amaral e apaixona-se
pela escritora comunista Patrícia Galvão (Pagu). O relacionamento com Patrícia
Galvão intensifica sua atividade política e Oswald passa a militar no Partido
Comunista Brasileiro (PCB). Além disso, o casal funda o jornal "O
Homem do Povo", que durou até 1945, quando o autor rompeu com o PCB. Do
casamento com Patrícia Galvão, nasceu Rudá, seu segundo filho.
Depois de
separar-se de Pagu, casou-se, em 1936, com a poetisa Julieta Bárbara. Em 1944,
mais um casamento, agora com Maria Antonieta D'Aikmin, com quem permanece junto
até a morte, em 1954.
Nenhum
outro escritor do Modernismo ficou mais conhecido pelo espírito irreverente e
combativo do que Oswald de Andrade. Sua atuação intelectual é considerada
fundamental na cultura brasileira do início do século. A obra literária de
Oswald apresenta exemplarmente as características do Modernismo da primeira
fase.
A poesia
de Oswald é precursora de um movimento que vai marcar a cultura brasileira na
década de 60: o Concretismo. Suas idéias, ainda nessa década, reaparecem também
no Tropicalismo.
68.
Andrade, Oswald: MEMÓRIAS SENTIMENTAES DE JOÃO MIRAMAR. São Paulo.
Independência. 1924.
Homem
polêmico, irônico, gozador, teve vida atribulada não só no que diz respeito às
artes, como também à política e aos sentimentos: foi o idealizador dos
principais manifestos modernistas, militante político, teve profundas amizades
e inimizades, rumorosos casos de amor e vários casamentos (com destaque para
dois: com Tarsila do Amaral e com Patrícia Galvão, a Pagu).
Mais
do que de outros escritores, sua vida é irmã gêmea de sua obra, como afirma seu
filho Rudá em carta ao crítico Antônio Cândido: "Creio que a obra de
Oswald não pode ser estudada desvinculada de sua vida". E aqui cabe chamar
a atenção para dois fatos: primeiro, a vida de Oswald teve um verdadeiro
divisor de águas, o ano de 1929, quando, fazendeiro de café, vai à falência;
segundo, criou-se em torno dele a imagem de um "palhaço da burguesia",
o que ofuscou em muito o brilho de sua obra e amargurou o escritor nos últimos
anos de sua vida.
Foi, no entender de Mário de
Andrade, "a figura mais característica e dinâmica do movimento
modernista". Na verdade, esteve à frente de todas as manifestações de
vanguarda ocorridas no país até a sua morte. Espírito irrequieto, inventivo e
audacioso manteve-se sempre fiel aos ideais da sua mocidade, jamais renunciado
às atitudes típicas do modernismo.
Viveu o Modernismo. Chefiou a
preparação do movimento, polemizou violenta e destruidoramente, lançou
correntes "Pau-Brasil" e "Antropofagia". A esta última, no
fim da vida, quis dar um sentido filosófico, erigindo-a em weltunchaung na tese
com que pretendia um cátedra na Universidade de São Paulo: "A Crise da
Filosofia Messiânica". Lutou, enfim pela reforma dos costumes sociais e
políticos, literários e artísticos, numa ânsia de contribuir para a libertação
do homem e seu pensamento ético e estético.
Abridor de caminhos, inventor
supreendente de rumos e roteiros, terá sacrificado às vezes, à conquista de
novos direitos, a realização mais tranqüila de sua obra escrita. Empenhou-se,
na verdade, numa permanente e incessante polêmica com o meio e até consigo
mesmo, em busca, sempre, de etapas mais avançadas da cultura.
Morto, Oswald de Andrade já ressuscita
citado nos manifestos concretistas. Sua poesia, em que entram o humor e o
lirismo, a piada e a imaginação, a concisão e a fala popular, a retórica, a
ironia e a onomatopéia, a discrição e a associação inusitada de idéias, o
descritivo e a síntese luminosa, as deformações sintáxicas e gramaticais -
"cria ou insinua quase todos os temas com que iriam lidar os futuros
poetas brasileiro", conforme discerne Vinicius de Morais.
Quanto
à sua obra, Oswald de Andrade apresenta, de maneira geral, as características
já comentadas desta primeira fase do Modernismo, ou seja, um nacionalismo que
busca as origens sem perder a visão crítica da realidade brasileira; a paródia
como uma forma de repensar a literatura; a valorização do falar cotidiano, numa
busca do que seria a língua brasileira ("como falamos, como somos");
uma análise crítica da sociedade burguesa capitalista, notadamente nas obras
produzidas após 1930, como, por exemplo, o romance Serafim Ponte Grande e a
peça O rei da vela.
69.
Assis, Machado de: A MÃO E A LUVA. Rio de Janeiro. Gomes de Oliveira, 1874.
Incrível
a diferença no ritmo e narrativa entre este que é o segundo livro de Machado e
“Memórias póstumas...”. A Mão e a Luva é perfeitamente sintonizado com o
Romantismo entretanto é possível perceber entre a estrutura clássica do
romance, as características que farão de Machado nosso verdadeiro bruxo do
Cosme Velho! A conversa com o leitor e o sarcasmo mostram-se, ainda que
timidamente, como em:
Estevão,
vendo-se abandonado e rejeitado começa a se iludir pensando que tudo não passa
de um teste do ser amado: “A imaginação de Estêvão desceu por este declívio de
floridas conjecturas, e Luís Alves entendeu que era de bom aviso não
espantar-lhe os cavalos. Ela foi, foi, foi por ali abaixo, rédea frouxa e riso
nos lábios. Boa viagem!” ”A careta que fez ao sair ninguém lha pôde ver, e não
se perdeu nada.” “as aparências de um sacrifício valem mais, muita vez, do que
o próprio sacrifício”
A
obra tem também um quê de pessimismo, ou ao menos, uma desilusão com o caráter
humano. O enredo trata de uma garota determinada e segura de si, de origem
humilde e simples que se vê a “fortuna” dar-lhe oportunidade de ascender
socialmente e busca manter-se assim após (ou através de) o casamento. È
prentendida por três: O sincero e romântico Estevão, que carrega em si todos os
esteriótipos dos heróis Românticos, sendo tratado pelo narrador como apaixonado
e sincero, porém patético. O previsível, vazio e medíocre Jorge, muito próximo
à menina porém sem brilhantismo. E o astuto e ambicioso Luís Alves (único com
nome e sobrenome!), homem sóbrio determinado, com aspirações políticas e
sociais fortíssimas. Frente a isso, a união entre a menina Guiomar e Luís
Alves, é tão certeira como o ajuste entre a Mão e a Luva!!
69
A. Assis, Machado de: CHRYSALIDAS. Poesias. Rio de Janeiro. B.L. Garnier, 1864.
O crítico
estadunidense Harold Bloom considera Machado de Assis um dos 100 maiores gênios
da literatura de todos os tempos (chegando ao ponto de considerá-lo o melhor
escritor negro da literatura ocidental), ao lado de clássicos como Dante,
Shakespeare e Cervantes. A obra de Machado de Assis vem sendo estudada por
críticos de vários países do mundo, entre eles, Giusepe Alpi (Itália), Lourdes
Andreassi (Portugal), Albert Bagby Jr. (Estados Unidos da América), Abel Barros
Baptista (Portugal), Hennio Morgan Birchal (Brasil), Edoardo Bizzarri (Itália),
Jean-Michel Massa (França), Helen Caldwell (Estados Unidos da América), John
Gledson (Inglaterra), Adrien Delpech (França), Albert Dessau (Alemanha), Paul
Dixon (Estados Unidos da América), Keith Ellis (Estados Unidos da América),
Edith Fowke (Canadá), Anatole France (França), Richard Graham (Estados Unidos
da América), Pierre Hourcade (França), David Jackson (Estados Unidos da
América), Linda Murphy Kelley (Estados Unidos da América), John C. Kinnear,
Alfred Mac Adam (Estados Unidos da América), Victor Orban (França), Houwens
Post (Itália), Samuel Putnam (Estados Unidos da América), John Hyde Schmitt,
Tony Tanner (Inglaterra), Jack E. Tomlins (Estados Unidos da América), Carmelo
Virgillo (Estados Unidos da América), Dieter Woll (Alemanha) e Susan Sontag
(Estados Unidos da América).
O estilo
literário de Machado de Assis tem inspirado muitos escritores brasileiros ao
longo do tempo e sua obra tem sido adaptada para a televisão, o teatro e o
cinema. Em 1975, a Comissão Machado de Assis, instituída pelo Ministério da
Educação e Cultura, organizou e publicou as edições críticas de obras de
Machado de Assis, em 15 volumes. Suas principais obras foram traduzidas para
diversos idiomas e grandes escritores contemporâneos como Salman Rushdie,
Cabrera Infante e Carlos Fuentes confessam serem fãs de sua ficção, como também
o confessou Woody Allen. A Academia Brasileira de Letras criou oEspaço Machado de
Assis, com
informações sobre a vida e a obra do escritor.
Machado em
suas obras interpela o leitor, ultrapassando a chamada quarta parede, nisso
tendo sido influenciado por Manuel Antônio de Almeida, que já havia utilizado a
técnica, bem como Miguel de Cervantes, e outros autores, mas nenhum deles com
tanta ênfase quanto Machado.
70.
Assis, Machado de: CHRYSALIDAS. Poesias. Rio de Janeiro. B.L. Garnier, 1864.
O
crítico estadunidense Harold Bloom considera Machado de Assis um dos
100 maiores gênios da literatura de todos os tempos (chegando ao ponto de
considerá-lo o melhor escritor negro da literatura ocidental), ao lado de
clássicos como Dante, Shakespeare e Cervantes. A obra de
Machado de Assis vem sendo estudada por críticos de vários países do mundo,
entre eles, Giusepe Alpi (Itália), Lourdes Andreassi (Portugal), Albert Bagby
Jr. (Estados Unidos da América), Abel Barros Baptista (Portugal), Hennio Morgan
Birchal (Brasil), Edoardo Bizzarri (Itália), Jean-Michel Massa (França), Helen
Caldwell (Estados Unidos da América), John Gledson (Inglaterra), Adrien
Delpech (França), Albert Dessau (Alemanha), Paul Dixon (Estados Unidos da
América), Keith Ellis (Estados Unidos da América), Edith Fowke (Canadá), Anatole
France (França), Richard Graham (Estados Unidos da América), Pierre
Hourcade (França), David Jackson (Estados Unidos da América), Linda Murphy
Kelley (Estados Unidos da América), John C. Kinnear, Alfred Mac Adam (Estados
Unidos da América), Victor Orban (França), Houwens Post (Itália), Samuel Putnam
(Estados Unidos da América), John Hyde Schmitt, Tony Tanner (Inglaterra), Jack
E. Tomlins (Estados Unidos da América), Carmelo Virgillo (Estados Unidos da
América), Dieter Woll (Alemanha) e Susan Sontag (Estados Unidos da
América).
O
estilo literário de Machado de Assis tem inspirado muitos escritores
brasileiros ao longo do tempo e sua obra tem sido adaptada para a televisão,
o teatro e o cinema. Em1975, a Comissão Machado de Assis,
instituída pelo Ministério da Educação e Cultura, organizou e publicou as
edições críticas de obras de Machado de Assis, em 15 volumes. Suas principais
obras foram traduzidas para diversos idiomas e grandes escritores
contemporâneos como Salman Rushdie, Cabrera Infante e Carlos Fuentes confessam
serem fãs de sua ficção, como também o confessou Woody Allen. A Academia
Brasileira de Letras criou o Espaço
Machado de Assis, com informações sobre a vida e a obra do
escritor.
Machado
em suas obras interpela o leitor, ultrapassando a chamada quarta parede,
nisso tendo sido influenciado por Manuel Antônio de Almeida, que já havia
utilizado a técnica, bem como Miguel de Cervantes, e outros autores, mas
nenhum deles com tanta ênfase quanto Machado.
71.
Coleção Machadiana com todas as primeiras edições do maior autor brasileiro.
72.
Silva, J. M. Pereira: NACIONALIDADE, LINGUA E LITERATURA DE PORTUGAL E BAZIL.
Pariz. Guilard, Aillaud e Cie. 1884.
João
Manuel Pereira da Silva (Nova Iguaçu, 30 de agosto de 1817 — Paris, 10
de janeiro de 1895) foi um romancista, historiador, crítico
literário, biógrafo, poeta, tradutor,advogado, jornalista e político brasileiro.
Foi deputado geral
e senador do Império do Brasil de 1888 a 1889.
É um dos fundadores do Romantismo no Brasil.
Romance
Uma
paixão de artista, 1838
Religião,
amor e pátria, 1839
Aspásia,
(s.d.)
Crônica
Jerônimo
Corte-Real, 1840
Antológicos
Parnaso
brasileiro, 2 vol., 1843-1848
Obras
literárias e políticas, 2 vol., 1862
História
da fundação do Império, 7 vol., 1864-1868
Segundo
período do Reinado de D. Pedro I no Brasil, 1871
História
do Brasil de 1831 a 1840, 1879
Nacionalidade
da língua e literatura de Portugal e do Brasil, 1884
Memórias
do meu tempo, 1897
73.
Wolf, Ferdinand: LE BRÉSIL LITTÉRAIRE HISTOIRE DE LA LITTÉRATURE
BRÉSILIENNE.Berlin. A. Asher. 1863.
74.
Lima. Oliveira: ASPECTOS DA LITTERATURA COLONIAL BRAZILEIRA. Leipzig. F.A.
Brockaus. 1896.
Manuel
de Oliveira Lima (Recife, 25 de novembro de 1867 — Washington, 24
de março de 1928) foi um escritor, crítico, embaixador do Brasil em
diversos países e professor-visitante na Universidade Harvard.
Membro-fundador da Academia Brasileira de Letras.
Apaixonado
por livros, colecionou-os ao longo de sua vida e montou o terceiro maior acervo
sobre o Brasil, perdendo somente para a Biblioteca Nacional do Brasil e
para a biblioteca da Universidade de São Paulo. A Biblioteca Oliveira
Lima, situada na Universidade Católica de Washington, Estados Unidos,
tem 58 mil livros além de correspondência trocada com intelectuais, mais de
seicentos quadros e incontáveis álbuns de recortes com notícias de jornais. Faz
parte da coleção ainda um dos três bustos de dom Pedro Iesculpido por Marc
Ferrez (tio do fotógrafo homônimo), o único dos três feito em bronze.
75.
EXERCÍCIOS LITTERARIOS DO CLUB SCIENTIFICO. São Paulo, Dous de Dezembro.
1859.
76.
Moraes Filho, Mello: CURSO DE LITTERATURA BRAZILEIRA. Rio de Janeiro. B.L.
Garnier, 1882.
77.
Pinheiro, Joaquim Caetano Fernandes: CURSO ELEMENTAR DE LITTERATURA NACIONAL.
Rio de Janeiro. B.L. Garnier. 1883.
78.
Dias, A. Gonçalves: OS TYMBIRAS. POEMA AMERICANO. Leipzig. F.A. Brockaus. 1857.
79.
Durão, Fr. José de Santa Rita: CARAMURÚ POEMA EPICO DO DESCUBRIMENTO DA BAHIA.
Lisboa. Regia Officina. 1781.
80.
Porto.Alegre, M. Ponto de Araújo: BRASILIANAS. Vienna. Imperial e Real. 1863.
81.
Souza Cruz e: MISSAL. Rio de Janeiro. Magalhães. 1893.
82.
Bopp, Raul: URUCUNGO. Rio de Janeiro. Ariel. 1931.
83.
Varnhagen, F.A. de: FLORILEGIO DA POESIA BRASILEIRA. Rio de Janeiro, E. e H.
Laermet. 1850.
84.
Bilac, Olavo: POESIAS. São Paulo, Teixeira e Irmãos, 1888.
85.
Lima, Jorge: POEMAS. Maceió. Casa Trigueiros, 1907. Exmpl. Dedicado a M.
Bandeira.
86.
PARNASO LUSITANO. Paris. Aillad. 182seis. Seis volumes.
87.
Miranda, Doutor Francisco de Sá: AS OBRAS DO SELBRADO LUSITANO. Lisboa,
Impressão Régia. 1804.
88.
Souza Cruz e: MISSAL. Rio de Janeiro. Magalhães. 1893.
89.
Bopp, Raul: URUCUNGO. Rio de Janeiro. Ariel. 1931.
90.
Varnhagen, F.A. de: FLORILEGIO DA POESIA BRASILEIRA. Rio de Janeiro, E. e H.
Laermet. 1850.
91.
Bilac, Olavo: POESIAS. São Paulo, Teixeira e Irmãos, 1888.
92.
Lima, Jorge: POEMAS. Maceió. Casa Trigueiros, 1907. Exmpl. Dedicado a M.
Bandeira.
93.
PARNASO LUSITANO. Paris. Aillad. 182seis. Seis volumes.
94.
Miranda, Doutor Francisco de Sá: AS OBRAS DO SELBRADO LUSITANO. Lisboa,
Impressão Régia. 1804.
Moraes,
Pe. Jose: HISTORIA DA COMPANHIA DE JESUS NA EXTINTA PROVINCIA DO MARANHÃO E
PARÁ. Rio de Janeiro, Typ. do Commercio, 1860.
95. VILLAS
BOAS, Manuel do Cenáculo DISPOSIÇÃO DO SUPERIOR PROVINCIAL PARA A
OBSERVANCIA REGULAR E LITERARIA DA CONGREGAÇÃO DA ORDEM TERCEIRA DE SÃO
FRANCISCO DESTES REINOS. Lisboa, Regia, 1790
96.
Oliveira, Helvecio de - AS MISSÕES SALESIANAS EM MATTO GROSSO. 1894-1908.
São Paulo, Salesianas, 1908.
97.
COLECCION GENERAL DE LAS PROVIDESNCIAS HASTA AQUI TOMADAS POR EL
GOBIERNO. Sobre el estranamiento y ocupacion de temporalidades de los regulares
de la Compania que existiam en los Dominios de S.M. Espana, Indias e Islas
Filipinas. Madrid, Real Gazeta, 1767.
98.
Monteiro, Dr. João: DISCURSOS. São Paulo, Typ. Industrial de São Paulo, 1897.
99.
Badaró, F.: L'ÉGLISE AU BRÉISL PENDANT L'EMPIRE ET PENDANT LA RÉPUBLIQUE. Roma,
Bontempelli, 1895.
100.
Nogueira, Antonio Luiz Ramos: REVOLUÇÃO RELIGIOSA DO BRAZIL E RUINAS DA PATRIA.
Rio de Janeiro, Typ. Caiçara, 1880.
101.
Roquette, J.I.: CARTAS SELECTAS DO PADRE ANTONIO VIEIRA. Pariz, J.P. Aillaud,
1856.
102.
Carel, L'Abbé E.: VIEIRA SA VIE ET SES OEUVRES. Paris, Gaume, 1879.
103.
VITA DEL VENERABIL SERVO DI DIO P. GIUSEPPE ANCHIETA. Della Companhia di Gesu
de Hol'Apostolo del Brasile. Roma, Komarek, 1738.
104.
Jesus, Fr. Raphael: CASTRIOTO LUSITANO OU HISTORIA DA GUERRA ENTRE BRAZIL
E A HOLLANDA DURANTE OS ANNOS DE 1624 A 1654. Dedicada do Senhor Dom Pedro II.
Pariz, J.P. Aillaud, 1844.
105.
Deos, Fr. Gaspar da Madre de Deus: MEMORIAS PARA A HISTORIA DA CAPITANIA DE SÃO
VICENTE HOJE PROVINCIA DE SÃO PAULO DO IMPERIO DO BRASIL. Rio de Janeiro,
Agostinho de Freitas Guimaraes, 1847.
106.
Colbacchini, D. Antonio: I BOROROSORIENTALI ORARIMUGUDOGE DEL MATTO GROSSO.
Torino, Società Edrice Internazionale, s/data.
107.
Azevedo, D. Joaquim: CHRONOLOGIA DOS SUMMOS PONTIFICOS ROMANOS. Lisboa, Regia,
1789
108.
GALERIA DAS ORDENS RELIGIOSAS E MILITARES DESDE AS MAIS REMOTA ANTIGUIDADE ATE
NOSSO DIAS. Ilustr. Porto, Typ. Formosa, 1843.
109.
Sequeira, Sr. D. Fr. Lopo de: CONSTITUIÇÕES SYNODAIS DO BISPADO DE PORTALEGRE.
Portalegre, Jorge Roiz, 1632.
110.
Filippo, Padre João: ADDITAMENTO A JUSTIFICAÇÃO DA CRENÇA CATHOLICA E
ESPIRITISMO PROTESTANTISMOS POSITIVISMO E MATERIALISMO. Guaratingueta, Norte de
São Paulo, 1886.
111.
Cunha, Hygino: HISTORIA DAS RELIGIÕES DO PIAUHY. Theresina, Papelaria
Piauhyense, 1924.
112.
Seixas, Dom Romualdo Antonio de: COLLEÇÃO DAS OBRAS. Pernambuco, Typ. de Santos
e Companhia, 1839
113.
Vieira:Antonio: ARTE DE FURTAR. Espelho de Enganos Theatro de Verdades.
Amsterdam, Martinho Schagen, 1744
Monumento
da prosa barroca, a Arte de Furtar, hoje
dominantemente atribuída ao jesuíta Padre Manuel da
Costa (1601-1667), é uma das obras
emblemáticas do período daRestauração e o ponto mais alto da
literatura portuguesa de costumes dos séculos XVI a XVIII. A sua redacção ocorreu,
como se depreende do texto, em 1652, ou seja, ainda em vida de D. João IV, ao qual foi oferecida pelo
autor, embora só quase um século depois tenha sido impressa.
Aquela
que é considerada a "edição princeps" da obra apresenta o seguinte
título: Arte de Furtar,/ Espelho de Enganos,/ Theatro de Verdades,/ Mostrador
de Horas Minguadas,/ Gazua Geral/ Dos Reynos de Portugal./ Offerecida a Elrey/
Nosso Senhor/ D. João IV./ Para Que A Emende. Indica seguidamente ter sido
«Composta pelo/ Padre António Vieira,/ Zeloso da Patria» e impressa em
«Amsterdam,/ na Officina Elvizeriana 1652». Todavia, a autoria da obra, o local
e o ano de impressão, bem como o impressor aí indicados são falsos (a oficina
tipográfia é duplamente falsa, pois o seu nome deveria correctamente
escrever-se "Elzeviriana", mas tudo indica tratar-se dum erro
propositado). De facto, o manuscrito, composto em 1652, manteve-se inédito durante
mais de noventa anos, não sendo de excluir absolutamente que durante esse
período possam ter sido feitas algumas cópias. A obra teve, enfim, a sua
primeira impressão em 1743 ou 1744, em Lisboa, pelo livreiro genovês João
Baptista Lerzo, dono de uma tipografia no sítio do Loreto, actual Largo de
Camões [1].
Sempre
estivemos atentos a obra “Arte de Furtar”, talvez pelo péssimo hábito de
ouvirmos críticas ao que se lança para trabalhar em nome de uma camada do povo
que o elege. Nesse caso, a curiosidade de todos acaba por enaltecer o livro que
por muito tempo atribuiu-se a Padre Vieira. Não é dele, mas todas as vezes que
alguém comentar essa obra fatalmente estará junto do texto o nome de Vieira.
Está claro que em sua edição original com a gravura estampada logo na portada
da obra retratando o famoso padre só pode ser considerada raríssima. Nosso
exemplar, em ótimo estado, conserva a encadernação em cabra da época.
114.
Jaboatao, Fr. Antonio de S. maria: CATALOGO GENEALOGICOS DOS PRINCIPAES
FAMILIAS. Que procederam de Albuquerques e Cavalcantes em Pernambuco e
Caramurus na Bahia. Sem dados bibliográficos.
Catálogo
genealógico das principais famílias que procederão de Albuquerques, e
Cavalcantes em Pernambuco, e Caramurús na Bahya, tiradas de Memórias,
Manuscriptos ãtigos, e fidedignos, authorizaos por algus Escriptores,... por
Frei Antonio de S. Maria Jaboatão". 1768. Trabalho manuscrito, original,
in-fol, de 546 pp., que ficou inédito até sair publicado pela Revista do
Instituto Histórico e Brasileiro, em 1889 (Tomo LII), com 497 páginas.
Qualquer
livro que trata do assunto acima é muito cobiçado. Muitos peregrinam pelas
livrarias e bibliotecas de todo o mundo tentando encontrar suas razões de
existência. Não é filosófico, mas a importância de cada ser humano deve ser
conotada daqui para frente. As origens das famílias que disseminaram seus nomes
em herdeiros verdadeiros, podem nessas pesquisas, dar essa razão através de
obras genealógicas. Nada comum ver exemplares como esse exposto em
alfarrabistas. Raro.
115.
COMPENDIO HISTORICO DO ESTADO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA NO TEMPO DA INVASÃO
DOS DENOMIDADOS JESUITAS E DOS ESTRAGOS FEITOS NAS SCIENCIAS E NOS PROFESSORES
E DIRECTORES QUE REGIAM PELAS MAQUINAÇÕES E PUBLICAÇÕES DOS NOVOS ESTUDOS.
Lisboa, REgia, 1772
Published
under the auspices of the Junta da Providencia Literaria. Authorship attributed
to Franciso de Lemos, and João Pereira Ramos de Acevedo Coutinho. Cf. Silva,
I.F. da. Obra paradigmática e fundante do mito dos Jesuítas em Portugal e que
juntamente com a Relação Abbreviada e a Dedução Chronologica forma uma espécie
de trilogia fundamental na sistematização da doutrina antijesuítica pombalina é
o Compêndio Histórico do Estado da Universidade de Coimbra editado em 1771.
Este diagnóstico da Universidade portuguesa feito por este volumoso relatório
antijesuítico sob a supervisão do Marquês de Pombal imputa aos religiosos da
Companhia a responsabilidade fundamental pela decadência pedagógica e
científica da mais importante instituição de ensino do país em consonância com
a ideologia da causalidade única e diabólica que é estruturante do mito.
Vemos
por todos os cantos do universo, livros que tratam dos feitos da Companhia de
Jesus, no Brasil então nem se fala. Mas, uma obra que antagonicamente,
justifica; exatamente o contrario disso ou que relata os prejuízos ao ser
humano, inclusive cientifico e intelectual, não é nada comum. Esse exemplar
datado ainda da mesma época em que os distúrbios causados pela oposição, a
mesma Companhia, liderado pelo influente Marques de Pombal. Não se tem a menor duvida
de sua raridade. Não era interessante permitir sua circulação. Raríssimo.
116.
Ramos, Mathias Aires: REFLEXÕES SOBRE A VAIDADE DOS HOMENS OU DISCURSOS MORAES
SOBRE OS EFFEITOS DA VAIDADE. Lisboa, Francisco Luiz Ameno, 1752.
Esta
é a primeira edição desta obra que é a primeira, sobre filosofia,
escrita por um brasileiro. Esta obra é intelectualmente apreciada até
hoje. Ao Peregrino da América excedem sem dúvida muito em valor
literário, em distinção de pensamento e excelência de expressão as Reflexões
sobre a vaidade dos homens, de Matias Aires da Silva de Eça, publicada em
Lisboa em 1752. Entretanto são quase desconhecidas, mesmo dos eruditos e dos
historiadores mais minuciosos da nossa literatura, não obstante o apreço que
parece haverem merecido dos contemporâneos, se tal se pode inferir das quatro
edições que teve até 1768. Matias Aires nasceu em São Paulo a 27 de março de
1705, de José Ramos da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo e Provedor da Casa
da Moeda de Lisboa, e de sua mulher D. Catarina de Horta. Não se lhe conhece a
data da morte. Na companhia de seus pais foi para Portugal com menos de 12
anos, ali graduou-se de mestre em artes na Universidade de Coimbra e substituiu
o pai na Provedoria da Casa da Moeda, e, parece, nunca mais tornou ao Brasil.
Seria, pois, um espírito de pura formação portuguesa, apenas melhorando, ou
somente modificado, quanto à cultura, pela estadia em França, onde se formou em
direito canônico e direito civil. Pode ser estivesse também em outros países
europeus.
Qualquer
comentário a mais sobre essa obra de Aires ou até mesmo sobre o autor seria
mera redundância. Basta vermos que a primeira edição é praticamente inexistente
fora de coleções bem preservadas ou em bibliotecas publicas. Fica a
classificação de raríssima.
117.
Santos, Lery: PANTHEON FLUMINENSE. Rio de Janeiro, G, Leuzinger e Filhos, 1880.
Prezalindo
Lery Santos, jornalista e literato, autor de obras didáticas e biográficas
Somente
em 1880, detalhes da história textual do "Septenario" vieram pela
primeira vez à tona. Lery Santos, no Pantheon Fluminense, informou que na época
se publicou a elegia "como obra do célebre e famigerado poetaço Inácio
José Ferreira Maranhense."
Essa
obra de Lery Santos é rara, pois poucas se preservaram, é cobiçada, não se
encontra facilmente em estantes de livrarias alfarrabistas. Raríssimo.
118.
Reis, Antonio Manoel dos: O BISPO DE OLINDA. D. Frei Vital Maria Gonçalves de
Oliveira perante a Historia. Rio de Janeiro, Gazeta de Noticias, 1878.
Antônio
Manoel dos Reis (1840-1889), desde que se matriculou em Direito, na mesma
escola de Américo de Campos, até sua formatura, em 1864, colaborou ativamente
em jornais e revistas de São Paulo. Foi, além de jornalista, poeta, romancista
e biógrafo, sendo autor de vários livros, entusiasticamente acolhidos pela
crítica e pelo público.
119.
Bispo do Pará: A QUESTÃO RELIGIOSA DO BRAZIL PERANTE A SANTA SÉ OU MISSÃO
ESPECIAL A ROMA EM 1873. À luz de documentos publicados e ineditas pelo...
Lisboa,
Lallemant Frères, 1886.
Antônio
de Macedo Costa, bispo católico brasileiro, [...] foi nomeado em 1860 como
Bispo do Pará; depois foi arcebispo da Bahia. Juntamente com D. Vital, bispo de
Olinda, iniciou a luta contra o tradicional regalismo da Igreja no Brasil, que
tivera como conseqüência a interferência da maçonaria nos sodalícios
(irmandades e ordens terceiras). Suspendeu padres maçons e interditou a
atividade dos leigos maçons nas irmandades. Foi atitude de oposição ao governo,
sendo o Primeiro-Ministro, Visconde do Rio Branco, Grão-Mestre da Maçonaria. A
Questão dos bispos, nome dado a essa disputa, durou de 1873 a 1875. O Imperador
D. Pedro II tomou o partido de Rio Branco. Os bispos foram presos, processados
e condenados a quatro anos de prisão com trabalhos forçados, depois recolhidos,
para prisão simples, na fortaleza da ilha das Cobras e, enfim, anistiados. D.
Macedo Costa foi notável pregador e escritor
Tudo que se refere às questões religiosas entre política e igreja é nitidamente básico para quem pretende se informar sobre questões de história do Brasil. Aqui muito do que se vive ainda hoje é fruto de decisões que se tomaram a partir dessas questões. Muitas até relatadas, como na obra do Bispo do Pará, com final drástico, mas que por fim foi amenizada pela decisão da anistia aos bispos. Essas obras são cobiçadas e raríssimas, consideremos também a época desta edição.
BILBIOGRAFIA
Rubens Borba de
Moraes Rubens Borba de Moraes foi um bibliotecário, bibliógrafo, bibliófilo,
historiador e pesquisador brasileiro, um dos organizadores da Semana de Arte
Moderna, professor, pioneiro da biblioteconomia no país e diretor da biblioteca
da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque. Bibliographia brasiliana
(Amsterdam: Colibris, 1958, 2 v. O bibliófilo aprendiz (São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 1965. Bibliografia Brasileira do Período Colonial. 1969.
Diccionario
Bibliographico Portuguez. Lisboa. 23 volumes. Imprensa Nacional. 1858.
Sacramento Blake.
Dicionario Bilbiografico Brasileiro. Typographia Nacional. 1883 – 1902.
José Honório
Rodrigues. Historiografia e Bibliografia do Domínio Holandês no Brasil.
Imoprensa Nacional. 1949.
Bibliografia
Brasileira Em Dois Volumes Instituto Nacional do Livro. Revista Dos Tribunais.
1957.
Catálogos de
Livrarias, Kosmos, Livraria Calil, Leart, Parthenon.
Catálogos de
Leilões, Renato Magalhães Gouveia, Roberto Magalhães Gouveia, Vera Nunes,
Livraria Fólio. Leilões br
Conclusão Final:
Assim como
demonstrado acima podemos perceber que o acervo é realmente uma descoberta e
atrairá, pesquisadores realmente interessados em trabalhar. É verdade também,
não podemos deixar de salientar que o acervo já tão enaltecido pela imprensa
sempre muito carinhosa e atenciosa virá despertar a curiosidade de todo o
mundo, sem nenhuma pretensão nossa, pois uma das nossas áreas, “História Da
Religião Católica No Brasil” é imprescindível para os estudiosos do tema, isso
exatamente porque o Brasil é mais importante pais católico do mundo, nesse
ponto esgotamos o assunto, até a data de falecimento de nosso pai em 1993.
Esse lado material
é importante e em um montante, como esse, não se pode deixar de racionalizar.
Sendo um provável interessado,
entidade dedicada à cultura, a educação e a formação de profissionais, nada
como fazer constar que seu já rico acervo é mais que um ícone bibliográfico.
Tivemos hoje um
bibliófilo na Academia Brasileira de Letras Dr. José Mindlin que já por
diversas vezes nos indicou ao publico paulistano.
ÍNDICE
DO BOOK – CURRÍCULUN VITAE
Líbano Montesanti Calil Atallah
1. 1971. Com
Tarsila do Amaral
2. 1974.
Rockeiro.
3.
Currículo.
3a.1981 UNIVERSIDADE DE BELAS ARTES DE SÃO PAULO
4. 1982.
Galeria Cultura.
2000. 512.
Salão Paulista de Belas Artes. Premio. 2001. 52º Salão Paulista de Belas Artes.
Premio.
Catálogo do
Salão Paulista de Belas Artes.
2003. 54º
Salão Paulista de Belas Artes.
9. A
Imprensa Arujaense Noticia.
10. 2001. 1ª
Bienal do Alto Tietê.
11. 2003.
Salão Pré-Bienal do Alto Tietê.
12. 2003.
Atuando Como Mestre.
13. 2003. II
Bienal do Alto Tietê.
13 A. Participou do Grupo D&D de artistas
14. 2007. 3ª
Bienal do Alto Tietê.
15. 1995. I
Salão de Artes Plásticas de Arujá. Destaque.
16. 2002.
Contemporaneidade, na Galeria Jô Slaviero.
17. 2001.
Grandes Artistas do Shopping Iguatemi.
18. 1998.
Mapa Cultural Paulista. Suzano.
19. 1999.
Mapa Cultural Paulista. Osasco.
20. 1999.
Mapa Cultural Paulista. FinalÍssima na Estação Julio Prestes.
21. Destaque
na Imprensa Arujaense.
22. 1997.
Mostra "Expressão' ê Artes" no Condomínio Arujazinho IV.
1997. No
Museu Ângelo Gullielmo em Itaquaquecetuba. Obras Doadas ao Museu.
24. 1988.
Exposição do Leilão "Top Fligtht" na Galeria Ramon Vena.
1997.
Exposição do Leilão de Arte de Ramon Vena, Rua Estados Unidos.
26. 2003.
Exposição do Leilão de David Rodrigues Teixeira.
27. 2004.
Exposição do Leilão de 2º Aniversário Central dos Antiquários.
28. 2004.
Exposição do 15º Leilão da Cia. Paulista de Leilões.
29. 2004.
Exposição do 18º Leilão Espaço Arte.
Destaque na
Imprensa Mogiana Para a Recém Inaugurada Associação
31. 2002.
Exposição "Estilos e Formas".
32.
Comandante Rolin Adolfo Amaro.
33. Prefeito
Celso Kassab.
34. Semana
Monteiro Lobato de Mogi das Cruzes.
35. Boris
Gurentzvaig
1982.
"São Paulo da Colina de Piratininga"
37. 1985.
"Brasília", Cia. São Paulo.
38. 1986,
1987 e 1988, "Boas Festas" Para o Credit Lyonnais.
39. 1992.
"Jornal Ars Antiqua".
40. 1996.
Site Líbano Montesanti Calil Atallah.
41. 1997.
Capa do CD de Rafael Rodrigues.
42. 1997 e
2002. "Jornaleco".
43.
Iconografista
44. 1988.
Cronista.
45. 1997.
"Siglo XXI", Projeto Aprovado Pelo MEC.
46. 2006.
Professor Titular, Colecionador, Antiquário e Empresário.
47. 2006.
Exposição e Jurado no Lions.
48. 2006. O
Melhor Professor de Arte de Arujá.
49. O
Bibliófilo.
50. A
Imprensa e o Colecionador.
51. O
Artista e o Meio Artístico.
52. O Grupo
D & D.
53. Atleta.
Campeão Paulista de Tae Kwon Do
54. A Base
Familiar.
55.
09/09/2010. Palestra Bibliófilo Aprendiz na 1ª Flimar em Marechal Deodoro – AL
56.
26/07/2011. Exposição Coletiva do Dutra Leilões.
57.
20/10/2011. Publica a Matéria. O Ensino Público e a Comunidade – A
interdisciplinaridade Contra a Fragmentação Epistemológica. Jornal de Arujá.
58.
20/10/2011. Site Exkola faz clipagem da mesma matéria acima.
59.
09/11/2011. Publica a Matéria. O Ensino Público e a Comunidade – A Teoria do
Escapadentro. Jornal de Arujá.
60.
02/12/2011. Exposição e Leilão de Luiz Fernando Dutra.
61. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS - MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
obs: Se
necessário for, solicitem o BOOK.
ATUALIZAÇÃO 10 /2013
VIAGEM E INFERNO - VALTER MANIGA E LÍBANO MONTESANTI CALIL
ATALLAH |
VISITA DO GOVERNADOR ANTONIO JOSÉ DA COSTA A ARUJÁ -
ROTARY - 16/08/2013 |
CENTRO CULTURAL MESTRE ASSIS COMUNICA E RESPONDE |
ROTARY CLUBE DE ARUJÁ - POSSE DA DIRETORIA 2013/14 |
SÃO PAULO ANTIGO |
Hommage au
Liban Calil Atallah. Antonio Barbosa Simas |
A MÁQUINA E O GAROTO QUE QUERIA SER CIENTISTA DE ANTONIO
SIMAS - TV ARTPONTO |
FAMÍLIA UM POUCO DISSO- TV ARTPONTO |
ARTISTA E ATLETA LÍBANO CALIL ATALLAH - TV ARTPONTO |
LIBANOGRAVURA - TV ARTPONTO |
MUSEU NACIONAL DE GRAVURAS - TV ARTPONTO COORDENAÇÃO |
EXPOSIÇÃO CULTURAL DE LIVROS, GRAVURAS E MAPAS DO ACERVO
NA FAAP, CLUBE TRANSATLÂNTICO - TV ARTPONTO |
CATÁLOGOS DA LIVRARIA CALIL ANTIQUÁRIA, A HISTÓRIA E O
PRINCÍPIO - TV ARTPONTO |
BIBLIÓFILO LÍBANO CALIL ATALLAH - TV ARTPONTO |
NO MUBE COM KASSAB |
GRUPO D&D - TV ARTPONTO |
REALIDADE DO ARTISTA LÍBANO CALILL ATALLAH - TV ARTPONTO |
ARTISTAS DA III BIENAL DO ALTO TIETÊ EM HOMENAGEM DA
PREFEITURA DE ARUJÁ - TV ARTPONTO |
LÍBANO MONTESANTI CALIL ATALLAH - JURADO EM SALÃO DE ARTES
DO CLUBE LIONS - TV ARTPONTO |
O PROFESSOR LÍBANO ATUA JUNTO DE SEUS DICÍPULOS EM UMA
MESMA OBRA - TV ARTPONTO |
O MELHOR PROFESSOR DE ARTES - TV ARTPONTO |
EXPOSIÇÃO NO SHOPPING D&D - TV ARTPONTO |
O ENSINO PÚBLICO E A COMUNIDADE - ACOMPANHE ESTA SUÍTE -
TV ARTPONTO |
O ESCRITOR LÍBANO MONTESANTI CALIL ATALLAH -TV ARTPONTO |
O MAIOR COLECIONADOR DO BRASIL - TV ARTPONTO |
PARTICIPAÇÃO NO CATÁLOGO DO 53 SALÃO PAULISTA DE BELAS
ARTES DE 2002 - TV ARTPONTO |
CONTEMPORANEIDADE 2002 - LÍBANO MONTESANTI CALIL ATALLAH -
TV ARTPONTO |
A FIEL IMPRENSA ARUJAENSE E O PROJETO VAN GOGH |
LEILÕES DE ARTES DE SÃO PAULO - LÍBANO CALIL |
SEMANA MONTEIRO LOBATO DE MOGI DAS CRUZES - TV ARTPONTO |
BIENAL DO ALTO TIETÊ I |
SALÃO PAULISTA DE BELAS ARTES - 2003 |
PRIMEIRA MOSTRA DE ARTISTAS PREMIADOS DO 52o.SALÃO
PAULISTA DE BELAS ARTES |
SALÃO PAULISTA DE BELAS ARTES - 2001 |
SALÃO PAULISTA DE BELAS ARTES - 2000 - ASSEMBLÉIA
LEGISLATIVA |
DESENHOS ARTISTICOS ICONOGRÁFICOS PAULISTANOS - LÍBANO
CALIL ATALLAH |
MAPA CULTURAL PAULISTA 1998 - LÍBANO CALIL ATALLAH |
A IMPRENSSA ARUJAENSE DÁ TOTAL APOIO AO ARTISTA E A SUAS
IDÉIAS |
RAFAEL RODRIGUEZ - CAPA DE CD |
JORNALECO VOLUME IV - TV ARTPONTO |
JORNALECO VOLUME III - BOOK DE LÍBANO CALIL |
JORNALECO VOLUME I - BOOK DE LÍBANO CALIL |
ATALLAH@NETMOGI |
1997 COM COMANDANTE ROLIN - LÍBANO CALIL |
MIX NEWS - MUNAGRA - MUSEU DE GRAVURAS DE LÍBANO CALIL |
CONFECCIONOU A SUÍTE "SÃO PAULO DE TUAMA"
(1986), COMPOSTA DE 173 OBRAS, POR INDICAÇÃO DA GALERIA RENOT. FOI ESTA SUA
PRIMEIRA FASE, SEGUIDA DA SUÍTE (FASE) "SIGLO XXI" 1996,
"PROJETO CHALEIRA" (2003) E FINALMENTE PELA "SEGUNDA
ALTERNATIVA" (2013 E ATUAL FASE). |
EM 1997 CRIOU O PROJETO VAN GOGH |
República das Artes - Aulas de Artes - TV ARTPONTO |
JORNAL DE ARUJÁ - LÍBANO CALIL |
ARS ANTIQUA - LÍBANO CALIL |
A IMPRENSSA DE ITAQUAQUECETUBA - BOOK DE LÍBANO CALIL |
SALÃO DE ARTES DE ARUJÁ - LÍBANO CALIL ATALLAH - TV
ARTPONTO |
CRONISTA 5 - "A ARCA DE NOÉ EM ARUJÁ" |
CRONISTA 4- "O BICONALTA" |
CRONISTA 3 - "NÓS E O GOVERNO" |
CRONISTA 2 - "DOS HOMENS ÀS MÁQUINAS" |
CRONISTA 1- "DAS PIRÂMIDES AO BRASIL" |
ARTÍSTAS EM ENTREVISTA NA METROPOLITANA EM 16/05/08 |
CARTÕES DO CREDIT LYONAIS - BOOK LÍBANO CALIL |
EDITOR de ' 'BRASILIA ' ' 1985 |
O ICONOGRAFISTA
- LÍBANO MONTESANTI CALIL ATALLAH |
SÃO PAULO DE PIRATININGA - Líbano Montesanti Calil Atallah |
NANETE VOLTOLINE ESCREVE MATÉRIA PARA FOLHA DE SÃO PAULO |
STICKEL, MARTHA BIERRENBACH & LÍBANO CALIL - SÃO PAULO
DE PIRATININGA |
PRIMEIRA EXPOSIÇÃO DE LÍBANO MONTESANTI CALIL ATALLAH |
O GUITARRISTA - LÍBANO MONTESANTI CALIL ATALLAH - TV
ARTPONTO |
COM TARSILA DO AMARAL EM 1971,72 - LÍBANO CALIL ATALLAH -
TV ARTPONTO |
ATUALIZAÇÃO 01/2014
MATÉRIA DE
LÍBANO CALIL ATALLAH DO VC REPÓRTER EXIBIDA PELO BLOGDOCARRO - LÍBANO CALIL
ATALLAH
MATÉRIA DE
LÍBANO CALIL ATALLAH DO VC REPÓRTER EXIBIDA PELO FUTERIA NETESCRITÓRIO ARTPONTO libanoatallah@terra.com.br
vc repórter:
FOTO TIRADA NA PARADA GAY DE SÃO PAULO NA AVENIDA PAULSITA EM 2010 - LÍBANO
CALIL ATALLAH
vc repórter:
feira de antiguidades é opção para domingo em SP - LÍBANO CALIL ATALLAH
vc repórter:
corpo do gravurista Marcello Grassmann é cremado em SP - LÍBANO CALIL ATALLAH
vc repórter:
manifestantes protestam contra usinas nucleares em SP - LÍBANO CALIL ATALLAH
vc repórter:
feira de antiguidades atrai 5 mil por domingo ao Masp - LÍbano CALIL ATALLAH
vc repórter:
apreensão da PF não diminui frequência na feira do Masp - LÍBANO CALIL
FÓRUM
SETORIAL DE ARTES PLÁSTICAS – Mogi das Cruzes - VÍDEO 2013
LIVESTEAUA
PRESENTS “PARABÉNS SÃO PAULO” - LÍBANO CALIL
EFACECLUB
PRESENTS “TV ARTPONTO VÍDEOS” - LÍBANO CALIL
TOPSONGZ.ORG
PRESENTS "CADERNO CULTURAL A REVISTA" - LÍBANO CALIL
FREENEWSPOS.COM
PRESENTS “PAPA - FUMAÇA BRANCA PARA FRANCISCO I - TV ARTPONTO” - LÍBANO CALIL
AZERBAYCAN.TV
PRESENTS “NATAL FELIZ 2012 - TV ARTPONTO” - LÍBANO MONTESANTI CALIL ATALLAH
MEDIANDER PRESENTS "THE ILLUSTRATED LONDON NEWS
AND THE OLD BRAZIL" - LÍBANO MONTESANTI CALIL ATALLAH
NOTÍCIAS
LEGAIS E O "PARABÉNS SÃO PAULO! - LÍBANO MONTESANTI CALIL ATALLAH
Bruce unhappy with Attwell display presents "THE
ILLUSTRATED LONDON NEWS AND THE OLD BRAZIL" - LÍBANO CALIL
FILMFREUNDE.NET APRESENTA CADERNO CULTURAL A REVISTA
ATUALIZAÇÃO
2016
Desenhou as
capas dos catálogos da Livraria Calil Antiquária
Exposição de
livros e gravuras raras no Club Transatlântico 1987
Artista
Atleta: Campeão Paulista de Tae Kow do em 2002
No Rotary
Club até 2014.
FILMFREUNDE.NET APRESENTA CADERNO CULTURAL A REVISTA de Líbano Calil
FÓRUM
SETORIAL DE ARTES PLÁSTICAS - VÍDEO 2013
GUARDA
COMPARTILHADA COMO? - BOOK DE LÍBANO CALIL ATALLAH
O QUE O
VENTO NÃO LEVOU LEILÕES VENDE OBRA DE LÍBANO CALIL ATALLAH - BOOK DE LÍBANO
CALIL
Opinião13/09/2010
- 20h 00min FESTA
LITERÁRIA DE MARECHAL DEODORO - ALAGOAS
Líbano Montesanti Calil Atallah: Texto da Palestra
até 27/10/14 no BOOK
http://lattes.cnpq.br/0601585671418802
Professor Líbano
Montesanti Calil Atallah Árbitro - Juiz Arbitral CEO da WWW.TVARTPONTO.COM